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Sobe para 10 número de mortos em tragédia provocada por chuvas fortes em Lajedinho, na Bahia
Os corpos de sete mulheres e um menino de 4 anos já foram identificados até a noite deste domingo (8).
Subiu para 10 o número de mortos na tragédia provocada pelas fortes chuvas que atingiram o município de Lajedinho, a 446 quilômetros de Salvador, na Chapada Diamantina, entre 22h30 e 0h de sábado (7) e deixou a cidade inundada. Os corpos de sete mulheres e um menino de 4 anos já foram identificados até a noite deste domingo (8). Os outros três corpos foram encontrados no final da tarde e no início da noite de hoje, na zona rural do município, mas não tiveram os nomes divulgados.
Entre as vítimas já encontradas estão Valéria Cruz Lima, o filho dela Tarcio Lima dos Santos, de 4 anos, Luiza Santos Lima, Cátia Fernanda de Jesus Santos, Sirlene Santos da Silva, 16 anos, Valdete Maria de Jeusus, 40, Ilza Calvacante da Silva, 68 e Olívia Andresa de Jesus.
Pelo menos 150 pessoas ficaram desabrigadas. Segundo informações da Defesa Civil, 70 casas foram destruídas e 90% da área comercial da cidade foi afetada. Segundo o técnico da Defesa Civil, Paulo Sergio Menezes, os moradores estão recebendo orientações em caso de situação de risco. “Estamos com duas equipes para fazermos o documento para pedir ajuda e orientando a população a constuirem casas na parte alta da cidade”, disse. Ainda de acordo com a secretária de saúde de Lajedinho, pelo menos 7 pessoas seguem desaparecidas, segundo levantamento feito entre os próprios moradores.
Em nota, o governador Jaques Wagner (PT) disse que está acompanhando os desdobramentos da tragédia ocorrida em Lajedinho. “Não há nada que possa amenizar a dor pela perda de tantas vidas, porém, neste momento de aflição, quero me solidarizar com os familiares e toda a população da cidade. O governo coloca à disposição das vítimas os recursos possíveis para minimizar seu sofrimento. Peço aos baianos que se mobilizem para ajudar os moradores de Lajedinho”, disse o governador.
Destruição – Segundo a professora Maiara Amorim, que trabalha na cidade há dois anos, a parte mais baixa da cidade é a mais afetada pelas inundações. “Algumas casas a gente só vê o alicerce. O resto a água levou tudo”, relata. Maiara conhecia Valéria Cruz Lima, uma das vítimas da tragédia: “Ela era conselheira tutelar da cidade. O marido dela, comerciante da cidade conhecido como Reginaldo, e um filho de quatro anos morreram com a inundação. Só restou uma filha de 11 anos”, lamenta a professora. (Ibahia)
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