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Tá acabando! Relembre as dez maiores polêmicas dessa Olimpíada

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Tá acabando! Relembre as dez maiores polêmicas dessa Olimpíada

Toda Olimpíada tem suas quebras de recordes. Difícil medir se os jogos olímpicos no Rio foram os mais polêmicos da história, mas é fato que não faltaram controvérsias.

Mentiras, racismo, falta de fair play, piadas e declarações infelizes, teve de tudo nessa Olimpíada. Separamos as dez histórias mais polêmicas, veja abaixo.

1. Ouro na mentira

(Foto: AFP)

O nadador americano Ryan Lochte se empolgou na comemoração da medalha do ouro e bebeu demais. Esse é o fato mais simples de explicar dentro da história em que o atleta se envolveu e foi a maior polêmica dessa Olimpíada: ele e outros três nadadores disseram que foram assaltados por policiais ao saírem de uma festa.

Ao investigar, a polícia descobriu que eles apenas foram rendidos por seguranças após causarem uma confusão. Aparentemente, tudo não passou de uma invenção para enganar a namorada de um deles, que não sabia da festa. Dois nadadores foram retirados do vôo de volta para casa e terão que pagar uma multa de R$ 35 mil.

2. #Chateado

(Foto: AFP)

O recordista mundial do salto com vara, Renaud Lavillenie, ficou muito chateado por ter perdido o ouro para Thiago Braz. O jovem atleta brasileiro fez a melhor marca de sua carreira e superou o francês, que colocou a culpa nas vaias da torcida. Ele chegou a comparar a reação do público com as vaias recebidas pelo americano Jesse Owens, negro, durante os Jogos na Alemanha nazista, em 1936.

Um jornalista do Le Monde ajudou a aumentar a polêmica, escrevendo que o técnico de Lavillenie afirmou que a derrota estaria vinculada a “forças místicas, talvez as do candomblé”. No dia seguinte, o jornalista confessou que tinha inventado a declaração.

3. Snap dedo-duro

Ângelo e Nory (Foto: Reprodução/Instagram)

Após virar o queridinho nas redes sociais, o ginasta Arthur Nory viveu momentos turbulentos. Apesar de ter levado o bronze no solo, muita gente relembrou um episódio racista protagonizado pelo medalhista. Em 2015, ele postou um vídeo em seu perfil no Snapchat, em que fazia piadas racistas para o colega de seleção, Ângelo Assumpção, que é negro. Na ocasião, Nory pediu desculpas, mas o estrago já foi feito. O atleta, inclusive, diz que tem dificuldades de encontrar patrocinadores.

4. Recalque ou indelicadeza?

(Foto: Reprodução)

Ainda antes dos jogos começarem, Ingrid Oliveira levou um atleta brasileiro para seu quarto na Vila Olímpica. Sua companheira de quarto, Giovanna Pedroso, não gostou de dormir fora e dedurou a colega para os superiores. A polêmica sobre quem tinha razão dominou as redes sociais. O caso piorou quando a dupla dos saltos ornamentais não teve um bom resultado na competição.

5. Repelente de medalha

(Foto: Reprodução/Twitter)

A goleira da seleção americana de futebol, Hope Solo, postou uma foto com seu “kit zika”: uma rede envolvendo sua cabeça e um repelente. O público brasileiro não gostou da insinuação e bombardeou a jogadora. Além dos memes, sempre que a goleira pegava na bola, a torcida gritava: “ziiiika”. Uma nova onda de memes surgiram quando o time, pela primeira vez em Olimpíadas, voltou para casa sem medalhas.

6. Sim, senhor!

(Foto: AFP)

Um gesto é alvo de polêmica desde o Pan-Americano em Toronto, em 2015. Uma série de atletas brasileiros presta continência ao subirem no pódio. Nessa Olimíada, o gesto já pôde ser visto na premiação dos ginastas Arthur Nory e Arthur Zanetti, o atirador Felipe Wu e o judoca Rafael Silva. O ato é uma reverência às Forças Armadas, por auxiliar os atletas, inclusive financeiramente.

Alguns atletas, no entanto, já declararam que superiores militares solicitam que o gesto seja feito. O técnico de Zanetti chegou a criticar, afirmando que as Forças Armadas ajudam apenas os atletas que já estão “prontos”.

7. Mau perdedor

(Foto: AFP)

No último dia do judô nas Olimpíadas, o israelense Or Sasson venceu, por ippon, o egípcio Islam El Shehaby. O perdedor se negou a apertar a mão do rival ao final do combate e tentou deixar a área de luta sem a reverência tradicional da modalidade. O púbico vaiou, e muito, e ele foi obrigando a pelo menos acenar com a cabeça. A polêmica sobre a falta de espírito esportivo foi grande, e o Comitê Olímpico Internacional (COI) mandou o egípcio embora – ele foi expulso da Vila Olímpica.

8. Herói ou corrupto?

(Foto: AFP)

Já para João Havelange o COI se recusou a fazer um gesto. Em homenagem à morte do ex-presidente da Fifa, as bandeiras brasileiras foram hasteadas a meio metro nas instalações da Olimpíada. O COI, no entanto, decidiu não repetir para as bandeiras olímpicas. Em 2011, Havelange foi expulso do COI por denúncias de corrupção, mas o COI não confirmou ter sido esse o motivo.

9. Prefeito stand-up

Paes e os australianos (Foto: AFP)

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, resolveu dar uma de humorista e virou o protagonista de uma polêmica. Após críticas feitas pela delegação olímpica da Austráulia, em relação às condições da Vila Olímpica, Paes disse que ia colocar um canguru na frente do local para ficar pulando para os australianos. A piada irritou a delegação.

10. Tchau, querida!

(Foto: AFP)

Uma investigação da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) apontou que o governo da Rússia operava um esquema estatal de doping que foi amplamente usado nos preparatórios para a Olimpíada de Londres, em 2012, e nos Jogos de Inverno de 2014, sediada pelo próprio país em Sochi. Diversos atletas russos foram, então, banidos da Rio 2016. Uma delas foi a lenda do salto com vara, Yelena Isinbayeva. (Correio)

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