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COPA DO MUNDO

“Tem que baixar o cacete nos vândalos”, diz Ronaldo em entrevista

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Membro do Comitê Organizador Geral da Copa (COL), o ex-atacante Ronaldo voltou a falar sobre o Mundial do Brasil. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o agora cartola criticou a organização do país para a competição.RTEmagicC_8a9048d755.jpg

Ele afirmou que o Brasil acabou sendo vítima de todos os problemas de infra estrutura que sempre teve. “Não podemos esquecer do país que vivemos. O brasileiro também tem uma memória muito curta. Parece que antes da Copa do Mundo, a saúde, educação, segurança eram perfeitas. A Copa do Mundo é uma grande vítima disso tudo. A grande pena é que tudo que foi prometido antes da Copa do Mundo não será entregue”, disse o ex-jogador.

Ele também criticou a presença de mascarados em protestos e o vandalismo nas manifestações. “Tem que baixar o cacete neles, tirar da rua, prendê-los”, afirmou durante a sabatina. E acrescentou: “Ninguém aqui vai ver outra Copa no Brasil. Não vai ter. Até porque a Fifa vai ficar muito traumatizada (com os problemas que teve agora)”, opinou nesta quinta-feira.

Ronaldo ainda lamentou a falta de legado que a competição deixará para a população e afirmou que a falta de planejamento do governo foi o principal motivo para ter levado o Mundial ao fracasso, já que o país teve sete anos de preparação.

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“Acho que o faltou foi planejamento para que tudo que foi prometido fosse entregue. O país foi eleito para receber a Copa em 2007. Tinha tempo para entregar tudo que foi prometido. Mas agora tem uma série de falta de informação para a população. A Copa do Mundo não veio para resolver nossos problemas. Quem tem que resolver os nossos problemas somos nós mesmos. A Copa do Mundo veio para ser uma grande festa para a população brasileira”, explicou Ronaldo.

“Acompanhei tudo de muito perto, tinha esperança que tudo acontecesse, mesmo em cima da hora. É uma pena, fico indignado. É um descaso com a população. Acho que faltou principalmente um planejamento sério para que tudo acontecesse e fosse entregue. Tínhamos tempo, foram sete anos”, disse ainda. (Correio da Bahia)

 

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