AÇÃO POLICIAL

Três acusados de matar PM em Ilhéus são presos; detento teria encomendado crime

Publicado

8 anos atrás

25 de abril de 2017

Por

Redação

Três homens suspeitos de envolvimento na morte do soldado da Polícia Militar Tyrone Thomaz de Aquino Araújo, 44 anos, na cidade de Ilhéus, foram presos nesta segunda-feira (24), informou a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

O crime ocorreu na madrugada do domingo (23) e, segundo um dos suspeitos, teria sido encomendado por um detento do Conjunto Penal de Itabuna pelo valor de R$ 2 mil e um quilo de maconha.

Um dos suspeitos, Danilo José Silva Santos, foi preso enquanto fugia da região sul do estado para a capital baiana, em um ônibus durante a madrugada. Ele foi localizado por policiais civis e militares quando o coletivo passava pelo município de Gandu.

Conforme a SSP-BA, após ser preso, Danilo apontou outras pessoas que teriam envolvimento no crime. Ele disse que o autor dos disparos foi Fabrício Santana Caetano. Além disso, revelou o nome de outros dois homens que também participaram do crime: Fabrício Magno de Santana e um homem de prenome Everton.

Um dos suspeitos foi preso em um imóvel em Ilhéus (Foto: Divulgação/SSP)

Em liberdade provisória concedida pela Justiça, Fabrício Santana foi preso em casa, também em Ilhéus. Segundo a SSP-BA, Fabrício Santana negou participação no homicídio, mas indicou o esconderijo de uma arma calibre 380 que teria sido utilizada no crime.

A arma foi achada debaixo da cama de um imóvel abandonado, no bairro Conquista, no município do sul da Bahia. A pistola foi encaminhada para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) apara atestar se a arma foi usada no crime.

Outro suspeito preso foi Pippou Cleber Machado dos Santos, encontrado com um revólver calibre 38. O envolvimento de Pippou no crime ainda é investigado, segundo a polícia. Em depoimento, segundo a SSP-BA, Danilo afirmou que a morte do policial foi encomendada por Adailton Soares dos Santos, que está no Conjunto Penal de Itabuna. A motivação do crime não foi informada pela polícia. (G1)