DE OLHO NO ESPORTE
William Machado: início “desastroso”, divergências e contratações
Diretor de futebol do Bahia comenta mau começo de temporada tricolor e atribui problema a falta de tempo na preparação.
O diretor de futebol do Bahia, William Machado, concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (11), no Fazendão. O dirigente falou sobre o momento turbulento por que passa o Bahia, contemporizou o suposto problema que estaria tendo com jogadores e comentou a falta de contratações.
No começo da conversa com os jornalistas, o diretor tricolor falou sobre a reunião que aconteceu ainda nos vestiários da Fonte Nova, no domingo, após a derrota para o Galícia. “Óbvio que depois de um início desastroso, como a gente teve, a gente tinha que conversar com os atletas. A gente tinha que entender o por que que aconteceu. Não foi apenas o perder, mas a forma como a gente perdeu. Isso foi o mais preocupante. Toda a diretoria se mobilizou para sentar e conversar, escutar, mas também falar. Mostrar a importância e responsabilidade que todos nós temos para com esse Campeonato Baiano. A gente tem consciência do que a gente tem que fazer”.
Por outro lado, William Machado fez questão de lembrar que o período de preparação é curto. Ele entende que as cobranças são naturais, mas acredita que o elenco e a comissão técnica ainda não tiveram tempo suficiente para trabalhar. “Quando muda comissão técnica, diretoria, grupo, isso tudo impacta para um início de entendimento dos atletas do que a nova comissão quer. É um tempo que a gente não teve. Nove dias de preparação é um tempo muito pequeno para um novo grupo de trabalho. Com elenco novo e comissão técnica nova, demanda um tempo maior”.
Racha – Perguntado sobre possíveis problemas que estaria passando no relacionamento com os atletas do Bahia, o dirigente afirmou que todas as diferenças que aconteceram até agora são coisas normais do futebol. “Eu fui atleta e isso é muito bom por um lado. Eu sei que, mesmo em família, você tem divergência, tem discussão, em prol do bem da família, em prol do bem do grupo. Até por eu ter sido atleta eles sabem disso. A gente conversa não só nessa reunião que tivemos, mas sistematicamente. Essa relação é muito boa, de respeito pelos profissionais. Então, óbvio que algumas atitudes atleta nenhum gosta, como eu não gostava. Isso sempre vai haver, é como pais e filhos. Não tem como ser diferente. Isso é aqui no Bahia e em qualquer clube. Essa relação, vez ou outra, vai ter divergência, mas sempre pensando no bem do Bahia”, pontuou.
Contratações – Questionado sobre a demora na contratação de um centroavante e a necessidade da chegada de um meia, Machado atribuiu o problema a parte financeira do clube, que é delicada. “Não tem amadorismo em relação a isso. A gente tem uma condição orçamentária e a gente batalha muito para respeitar isso”. (Ibahia)
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