GIRO DE NOTÍCIAS II
Após sete meses de espera, família recebe canabidiol do Estado.
Medicamento era assegurado pela Justiça desde o ano passado.
Sem o remédio, menina de 6 anos chegou a ter 50 convulsões em um dia. A esperança pode ter várias formas. No caso da família Sato, em Presidente Prudente, ela chegou nesta sexta-feira (16) dividida em três seringas do medicamento canabidiol, que possui maconha em sua composição. A dose do remédio já foi dada à menina Júlia Ayumi Aguiar Sato, de 6 anos, que ficou sem o medicamento desde julho deste ano. Sem ele, Júlia chegou a ter cerca de 50 convulsões em um só dia.
A família conseguiu na Justiça o direito de receber o canabidiol em agosto de 2014. Porém, o medicamento foi repassado pelo governo do Estado apenas em março deste ano. No restante do tempo, os pais tiveram de pagar cerca de R$ 5 mil todos os meses para ter o remédio.
Devido a este valor, somado aos R$ 800 dos demais medicamentos, R$ 700 de energia elétrica para manter os aparelhos da menina ligados 24 horas e R$ 500 do plano de saúde, eles não conseguiram comprar mais o remédio.
O apelo da família foi mostrado pelo G1 no dia 8 deste mês. “Chegamos a um limite. Por isso, ela ficou sem o canabidiol desde julho. Mas, em setembro, ela piorou muito, com várias convulsões em um dia. Foi preciso mantê-la com muita sedação”, contou a artesã Alessandra Aguiar Sato. Ela e o marido, o taxista Leandro Sato, ainda possuem outra filha, Belíssia, de 3 anos. “Não podíamos mais usar nossas reservas financeiras”, disse. (G1)
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