GIRO DE NOTÍCIAS II
Capitã de 27 anos é 1ª mulher a entrar para infantaria do Exército dos EUA
Kristen Griest, de 27 anos, fez história no ano passado ao ser uma das duas primeiras mulheres a se formarem na Ranger School, escola de elite do Exército americano com um pesado programa de treinamento de combate.
Agora, ela concluiu um novo treinamento de carreira de capitães, que ensina planejamento tático de infantarias, e se tornou a primeira mulher capaz de liderar uma unidade de soldados de infantaria em combate.
Griest é de Orange, no estado de Connecticut, e entrou no Exército como uma policial militar em 2011. No ano passado foi uma das 19 mulheres a tentar a Ranger School, quando o serviço abriu para a participação de mulheres.
Em agosto, ela e Shaye Haver, piloto de helicóptero, se tornaram as duas primeiras mulheres a se formarem nos Rangers. Na época, Griest comentou que estava interessada em ver as novas portas que se abririam para as mulheres no Exército.
“Como qualquer outro oficial que deseja uma transferência de ramo, a capitã Griest solicitou uma exceção à política do Exército para transferência da polícia militar para a infantaria”, disse o porta-voz do Centro de Manobras de Excelência da base Fort Benning, na Geórgia, de acordo com o jornal “The Washington Post”. “Sua transferência foi aprovada pelo Departamento do Exército, e agora ela é uma oficial de infantaria”.
Lisa Jaster, a terceira mulher a se formar nos Rangers, em outubro do ano passado, disse ao “Washington Post” que Griest sempre almejou a infantaria. Ela “falava sobre querer estar na infantaria desde o primeiro momento que a conheci”, afirmou ao jornal, depois da confirmação de Griest no novo cargo.
“Estou orgulhosa de ela seguir seus sonhos e dar exemplo para os futuros soldados homens e mulheres”, disse Jaster.
Em dezembro, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, anunciou que os empregos militares no país seriam “abertos” às mulheres, inclusive os postos de combate.
A infantaria é um ramo do Exército que por muito tempo foi considerado o último bastião de funções de combates de homens, segundo o jornal “New York Times”. Com essa mudança, segundo análise do jornal, o Exército atravessa mais uma barreira em sua promessa de aceitar as mulheres em todas as suas funções.
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