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Apreensão de cocaína em oito meses supera todo o ano de 2024 na Bahia

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Em oito meses, a apreensão de cocaína na Bahia em 2025 superou todo o ano de 2024. Este ano, foi confiscada 1,2 tonelada da droga, um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2024 e 7% maior que o ano passado inteiro, quando 1,1 tonelada foi apreendida pelas polícias baianas. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), base de dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

O valor representa a maior quantidade apreendida na série histórica do Sinesp, que começa em 2015. De acordo com o professor de Estratégia e Gestão Pública Sandro Cabral, que atua no Insper e na Universidade Federal da Bahia (Ufba) e tem estudos na área de segurança, o número revela a intensificação das operações policiais voltadas para a apreensão de drogas, mas também pode refletir a presença do tráfico na Bahia.

 

“São duas interpretações. Uma é que o tráfico aumentou o volume transacionado, logo se transaciona mais e apreende mais, e a outra é que a produtividade policial aumentou e as polícias podem estar trabalhando com inteligência, com uma coordenação entre as forças policiais de diferentes esferas, trabalho de inteligência e ações coordenadas, que acontecem também nos portos, nos aeroportos”, diz.

 

A cocaína que chega ao Brasil vem de outros países da América do Sul, como Colômbia, Venezuela e Bolívia. Pela sua localização, a Bahia é rota de passagem entre o Nordeste setentrional e o Sul-Sudeste, explica o especialista. “A Bahia é um estado super grande, que faz fronteira com vários estados, tem uma costa extensa. Então a proporção ajuda: tem um alto volume [de apreensões] também por ser um estado grande, com muita estrada, que corta de leste a oeste, de norte a sul”, afirma. (Correio 24h)

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