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Babá de Henry Borel presta novo depoimento à polícia

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Babá do menino Henry BorelThayná de Oliveira chegou no início da tarde desta segunda-feira (12) à 16ª DP (Barra da Tijuca) para prestar um novo depoimento sobre a morte do garoto. Thayná entrou correndo na delegacia, coberta por um agasalho (veja no vídeo acima).

A polícia afirma que Thayná mentiu no primeiro depoimento, ao não contar sobre a troca de mensagens com a mãe de Henry, Monique Medeiros, relatando supostas agressões ao menino em fevereiro.

A conversa entre as duas ajudou os investigadores a descartar a hipótese de acidente para a morte da criança.

Os agentes descobriram também que Thayná e a empregada doméstica Leila Rosângela de Souza, a Rose, se reuniram previamente com o advogado de Dr. Jairinho e Monique, André França Barreto, antes de depor. Para a polícia, Rose também mentiu.

A polícia quer esclarecer por que Thayná não relatou o episódio de 12 de fevereiro, descoberto graças ao conteúdo recuperado de celulares com a ajuda de um software israelense.

‘Toda vez faz isso’, disse Henry sobre Jairinho

 

Na conversa, Thayná descrevia em tempo real uma suposta sessão de tortura praticada por Dr. Jairinho (sem partido) e revelou que as agressões eram frequentes.

“Então, [Henry] me contou que [Jairinho] deu uma banda [uma rasteira] e chutou ele, que toda vez faz isso”, disse a babá, na tarde de 12 de fevereiro.

“Falou que não pode contar, que tem que obedecer ele, senão vai pegar ele”, emendou Thayná.

 

A babá relatou ainda a Monique que Henry estava mancando e que ele reclamou de dores na cabeça. No dia seguinte à troca de mensagens, Monique levou Henry a um hospital em Bangu e alegou aos médicos que o filho tinha caído da cama.

Henry Borel — Foto: Reprodução

Henry Borel — Foto: Reprodução

O trecho destacado pela polícia vai das 16h30 às 18h03 de 12 de fevereiro. Nas primeiras mensagens, Henry está trancado com o padrasto na suíte do casal. Às 16h33, Thayná relata que Jairinho abriu a porta do quarto, e Henry vai para o colo dela.

Monique tenta detalhes, mas Thayná avisa que Jairinho rondava pela sala, “prestando atenção” no que estavam fazendo.

Às 17h, o vereador liga para a namorada, dizendo que tinha acabado de chegar em casa. “Pô, já chegou [tem] um tempão”, ressalta Thayná. “Estranho demais, responde Monique.

Às 17h03, Jairinho sai de casa, e Henry finalmente relata o ocorrido meia hora antes.

Thayná sugere à patroa uma “rota de fuga” para evitar novas agressões.

“Combinei com ele agora: toda vez que Jairinho chegar e você [Monique] não tiver, eu vou chamar ele para a brinquedoteca, e ele vai aceitar ir”, escreveu a babá.

“Porque estou aqui para proteger ele. Aí eu disse: ‘Se você confia na tia, me dá um abração. Aí ele me deu.”

(Fonte: G1)

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