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Ubaitaba – Assassino de Daniela pega 17 anos, recorre e responde em liberdade

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Ubaitaba – Aconteceu ontem (20) o juri popular do julgamento Ivan Pereira de Souza, 34 anos que matou a servidora pública Daniela Bonfim Nascimento em seu local de trabalho em frente a diversas testemunhas. O crime chocou a população  na época, em 2007.

O julgamento que começou às 09:30 da manhã só terminou às 18:30 e Ivan foi condenado a mais de 17 anos de prisão em regime fechado. Como Ivan já havia cumprido pouco mais de 01 ano no presídio em Valença, tem bom comportamento, e confessou o crime, ele teve sua pena diminuída explicou a juiza Dra Fernanda Maria Araújo de Melo que expediu a sentença de condenação.

Sete pessoas da sociedade local comporam o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri e apreciaram, não por unanimidade que Ivan é considerado culpado por homicídio qualificado e motivo fútil e por isso deveria ser condenado ao crime de homicídio que no Brasil dá de 12 a 30 anos de prisão.

A população que estava presente tanto na platéia como em frente ao fórum, não gostou do resultado da Setença e proferia a todo momento palavras de ordem, pedindo justiça e vaiava  a defesa a todo momento.

O JULGAMENTO

Fizeram parte do Julgamento a Juíza Fernanda Maria Araújo de Melo, as Promotoras do Ministério Público, Larissa Avelar e Marina Ribeiro e os  advogados de defesa – Jorge Nobre de Jesus, e com eles dois assistentes: Sílvio Ribeiro Bute, Moisés Figueiredo de Carvalho além de 07 jurados.

Os primeiros a serem ouvidos foram as 05 testemunhas de acusação que relataram o fato ocorrido já que o crime foi praticado no local de trabalho da vítima na Secretaria de Assistência Social de Ubaitaba, que fica na Avenida Presidente Vargas.

Depoimento de Ivan

Em seu depoimento, uma das testemunhas enfatizou que o réu entrou no local de trabalho de Daniela puxando o cabelo dela e com uma arma na cabeça da vítima. Nesse momento Daniela pedia a todo instante para ele ter fé em Deus e que não a matasse. E que ele desferiu 02 tiros um na cabeça e outro no peito da vítima e que após ter matado a vítima ligou para o policial Robson,  e disse isso: “Robson, venha me buscar aqui na assistência social, estou na assistência social venha me buscar que matei Daniela”, e ligou duas vezes na segunda completou,” venha me buscar senão eu vou me matar”  Além disso, a testemunha ainda informou que Daniela já estava separada dela há 02 meses e que sentia muito medo dele porque ele já a ameçava.  A plateia  ficou chocada com nesse momento.

o réu Ivan Pereira de Souza que na época do crime tinha 29 anos, relatou que vinha de Valença com carro alugado para chamar Daniela para viajar para Guaibim. Mas chegando lá em seu local de trabalho, Daniela recusou ainda lhe disse que ela estava com outra pessoa e  não usava mais aliança que ele havia dado ela. Depois, segundo Ivan, ele não se lembra mais de nada, ficou fora de si, e só lembra depois de ter visto ela morta.  E nesse momento surtou e após ver Daniela morta. E naquela hora, ligou para o policial Robson para tirá-lo dali ou senão cometeria suicídio. Chorou durante seu depoimento e alegou arrependimento.

Tanto o réu quanto sua defesa  tentou fazer o juri acreditar que foi um crime movido por forte emoção de ciúme, amor, paixão e por isso foi um ato impensado do réu que já havia se arrependido.

A Acusação

A promotora Dra Larissa Avelar  fez a acusação no período da tarde, fez uma homenagem a Daniela e  desqualificou por diversos motivos a possibilidade de Ivan ter perdido o sentido no momento do crime e ter recobrado a consciência logo em seguida como ele relatou. Além disso, também descartou a possibilidade dela usar aliança, já que a família de Daniela disse que eles nunca foram noivos. E ainda citou que ele já respondia a outro crime de ter matado um cachorro a tiros em sua cidade, no ano de 2002 e também poderia ser considerado uma pessoa violenta já que o pai de Daniela informou que ele era considerado uma pessoa agressiva com a sua filha.

A Setença

Ao final, da setença, os jurados condenaram o réu por homicídio qualificado. E ele foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado. Ele já havia cumprido 1 ano de prisão e teve mais 1 ano de benefício por ter confessado o crime. Mas como ele recorreu, ainda pode responder ao processo em liberdade. O réu não saiu preso e ainda está solto. O Tribunal julgará o pedido de seus advogados, se ele responderá mesmo em liberdade ou se poderá ser  preso e se haverá um novo julgamento.

REPORTAGEM E FOTOS: Thácia Janaína. TEXTO: Aleilton Oliveira/ Ubaitaba.com e Itacaré Urgente.com – Sempre atualizados!

Entenda o caso:

Funcionária Pública é assassinada em pleno local de trabalho em Ubaitaba.

Tumulto em frente ao fórum durante o julgamento

Ubaitaba: Assassino de Daniela Bomfim está sendo julgado neste momento


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