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Influenciadora Deolane Bezerra é presa; polícia apura elo com casa de apostas
Deolane Bezerra, advogada, empresária e influenciadora digital, foi presa nesta quarta-feira (4) em Recife pela Polícia Civil de Pernambuco durante a operação “Integration”, que investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais. As informações são da TV Globo.
A operação, que começou em abril de 2023, visa cumprir 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em várias cidades de cinco estados, incluindo Recife, Campina Grande, Barueri, Cascavel, Curitiba e Goiânia.
A influenciadora foi detida no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul de Recife, e levada ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri). A mãe de Deolane, Solange Bezerra, também foi presa, segundo postagem da irmã da influenciadora, Dayanne, no Instagram.
A operação como um todo inclui o sequestro de bens de luxo, como imóveis, carros, aeronaves e embarcações, e o bloqueio de mais de R$ 2,1 bilhões em ativos financeiros. A investigação também determinou a entrega de passaportes, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento de registros de armas.
A operação contou com o apoio da Interpol e das polícias civis de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás.
A defesa de Deolane não foi localizada. Em suas redes socias, a influenciadora postou uma carta aberta onde afirma que “mais uma vez está sofrendo uma injustiça”, que “é notório o preconceito e a perseguição” contra ela e sua família, que nunca praticou crimes e que todos os seus impostos estão pagos.
Em 2022, a influenciadora já havia sido alvo de buscas pela Polícia Civil de São Paulo por suspeita de envolvimento com a empresa de apostas Betzord, investigada por crimes contra a economia popular.
Em fevereiro deste ano, a advogada foi filmada usando o colar de um dos chefes do tráfico do Rio de Janeiro, Thiago da Silva Folly, ou “TH”. O incidente motivou a investigação de Deolane pela Polícia Civil do estado. A influenciadora se justificou nas redes socias na ocasião, afirmando que posou com várias pessoas durante um baile funk no Complexo da Maré e que achou que o colar era um símbolo da comunidade.