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“Medo de represálias seria a motivação da fuga” — relata o pai do adolescente apreendido pela Polícia Federal

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A apreensão do adolescente acusado de matar a cigana Hyara Flor — sua esposa há apenas 45 dias, depois do casamento, rendeu explicações toda a madrugada na comunidade cigana. Amorim Silva recorreu às redes sociais para explicar o motivo da fuga. Agradece o fato da Polícia Federal estar custodiado o adolescente — A. V., e relata que fugiu porque estava sendo cassado por Iago Cigano, o sogro do menor.

O medo de represálias contra o filho e a família foi a motivação da fuga, e acusa o pai da Hyara por arrecadar dinheiro a fim de contratar um pistoleiro para um suposto assassinato de A. V.  Informa que saiu de casa por ser recebido a tiros do Iago, quando foi justificar o “acidente”.

Solicita a averiguação da perícia onde alega que o menor apreendido não se envolveu com o assassinato, reafirmando sendo este ser acidental, segundo suas falas. Reafirma amar Hyara, igualando-a a filha e culpa outro filho menor, J. D. — de 8 anos, ter efetuado os disparos numa suposta “brincadeira”.

Contudo, em contraste a fala de Amorim, Tierre Silva, tio da adolescente, numa entrevista a um veículo de informação, confirmou as suspeitas já veiculadas em redes sociais, inclusive com fotografias vazadas desde o dia do assassinato.

As alegações importantíssimas, sobre o corpo da Hyara, detalha onde o queixo ficou repleto de pólvora, confirmando à proximidade do disparo, e às marcas deixadas ao corpo, braços arroxeados, com o consentimento da sogra, Janaíra Vieira.

Conta também, que a menina nunca disse a família o que passava, por medo de ser retirada do esposo, a quem amava. Após o crime, o tio Tierre adentrou a residência da família do apreendido e não constatou nenhuma peça de roupa de integrante familiar.

Além disso, o sistema de vigilância foi desligado para não obter imagens do ocorrido, visto funcionar bem até três dias anteriores ao fato, sugerindo um crime premeditado. Ele nega a autoria de ateamento de fogo a residência da família foragida.

O pai da adolescente — Iago Cigano, ao verificar diálogos no celular da filha, percebeu a discordância de um casamento recente e o tratamento recebido pela Hyara Flor, com maus tratos verbais e grosserias anormais de qualquer casal que fosse recém-casados.

A família de A. V. nega autoria da fatalidade e aguarda o término do inquérito policial para que os esclarecimentos relatados em vídeos sejam confirmadas.

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