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MP-BA acusa Tarcisio Paixão de desviar R$ 260 mil no contrato com a empresa SCM Contabilidade
As investigações da Operação Chave E, desencadeadas pelo MP-BA, interceptaram conversas telefônicas e documentos desabonadores contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, Tarcísio Paixão.
Só no contrato com a empresa SCM (especializada em contabilidade), o MP afirma que houve um superfaturamento total de R$ 260 mil no biênio 2015/2016, quando Tarcísio presidia o legislativo municipal.
Segundo o MP, a SCM recebeu 26 pagamentos de R$ 15 mil. Deste valor, R$ 7 mil ficavam com Tarcisio, R$ 3 mil divididos entre Ariell Firmo Batista e Zerinaldo Sena e R$ 5 mil ficavam com a empresa. Os dois assessores de Tarcisio são acusados de operar nas facilitações do contrato.
As investigações trazem um diálogo curioso, no Whatsaap, entre Aêdo Laranjeira de Santana (dono da SCM preso preventivamente na quarta-feira, 15), e o seu filho Cleomir Primo de Santana (também preso).
O filho debate com pai os motivos que determinaram a maior parte da suposta propina para o presidente da Câmara. Eles também mencionam a necessidade de passar uma parte do dinheiro para Ariell e Zerinaldo.
Na decisão que determinou o encarceramento preventivo de Tarcisio, a juíza Emanule Vita, da 1ª Vara Criminal de Ilhéus, considera estarrecedoras as conclusões do MP sobre o contrato da SCM com a Câmara de Ilhéus. Dados bancários comprovam os desvios, segundo o MP.
O ex-presidente não foi encontrado e não se apresentou à justiça. O Blog do Gusmão não conseguiu falar com Zerinaldo Sena e Ariell Firmo. O espaço está aberto caso eles queiram publicar esclarecimentos.
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