A Educação de Itabuna está em crise, com constantes greves e paralisações de docentes cobertos de razão. Os salários neste setor estão em também constantes atrasos. A Saúde de Itabuna é outra área que caminha no caos. Fechamentos de unidades, trocas comuns de gestores, e os salários neste setor também atrasam um, dois, três meses. Saneamento básico, segurança pública, economia e tributos, esportes e diversas outras áreas da gestão de Fernando Gomes estão ruins ou péssimas.
O nível de reprovação de seu governo é altíssimo. E o prefeito reage à tudo com ininterrupto sarcasmo, e o pior, descaso e falta de atitude para realmente resolver os problemas. A população está refém de um gestor à moda antiga, que supõe ditar as regras do alto de seu pedestal de arrogância e soberba, sentindo-se todo coronel, e ri da cara do povo, onde quer que esteja.
Nas entrevistas concedidas, o prefeito sempre alega as dificuldades financeiras vividas pelos municípios em todo o país, para justificar os salários que oscilam entre dois e três meses de atrasos. Entretanto, pode-se notar que cidades como Ilhéus, Itajuípe, Itaju do Colônia, Vitória da Conquista e a maioria absoluta dos 417 municípios baianos está com os salários em dia. Por aqui, os salários são pagos aos poucos, em chamados “lotes” que, muitas vezes, favorecem uns em detrimento de outros.
Esse conjunto de mazelas parece ter motivado a população, cansada da falta de comprometimento de Fernando, que atualmente está sem partido. Na tarde desta segunda-feira (19), uma caminhada em protesto à pífia gestão de Fernando Gomes ocupou ruas do Centro da cidade. O ponto de concentração foi no Jardim do O, às 15h, e às 16h30 houve caminhada pela Av. Cinquentenário até a Praça Adami. A manifestação foi denominada “Fora, Cuma”, apelido do prefeito. A nossa equipe de reportagem acompanhou todo o trajeto.
O protesto também contou com a participação de vereadores, radialistas, membros de sindicatos e populares em geral, todos insatisfeitos com o governo apático de Itabuna. Denúncias de gastos desnecessários e até irregulares foram feitas ao longo da caminhada.
A cassação de Fernando Gomes foi algo pedido pelos manifestantes. Tal procedimento teria que passar pela Câmara de Vereadores para, efetivamente, acontecer. Os edis presentes no ato foram Charliane, Zico, Chicão, Babá Cearense, Jairo Araújo e Enderson Guinho. O ato reuniu cerca de 400 pessoas. (Verdinho)
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