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Veja a lista das 25 cidades investigadas pela polícia Federal nesta segunda(13). Camamu, Ibirapitanga, Itabuna, Ilhéus e
Thaís Seixas e Aleilton Oliveira com informações de Paula Pitta.
Desde 05:30h da manhã desta segunda-feira que a Polícia Federal bateu na porta da prefeita e na prefeitura de Camamu e mais 24 cidades baianas para investigações e possíveis apreensões.
Duas pessoas já foram presas na operação, que conta com a participação de 450 policiais federais. A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira, 13, a Operação Águia de Haia, com o objetivo de cumprir 96 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva em 25 municípios da Bahia, um em Minas Gerais e um em São Paulo. Duas pessoas já foram presas na operação, que conta com a participação de 450 policiais federais.
Segundo informações da PF, a organização criminosa investigada forjava licitações para desviar recursos federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Somente nas cidades baianas, o montante desviado atinge a quantia de R$ 57.173.900,00. Além da cidade de Camamu, aqui na Bahia também estão sendo investigadas nesta mesma operação: Salvador, Camaçari (no distrito de Guarajuba), São Domingos, Ruy Barbosa, Água Fria, Capela do Alto Alegre, Mairi, Feira de Santana, Buerarema, Ilhéus, Itabuna, Camamu, Una, Ibirapitanga, Camacan, Mirangaba, Uauá, Teixeira de Freitas, Paramirim, Livramento, Cotegipe, Nova Soure, Itapicuru, Cipó e Ribeira do Pombal.
“As buscas ocorrem em diversos municípios do interior da Bahia. Estão sendo realizadas oitivas de pessoas no interior no momento. Não necessariamente elas serão presas pois, muitas vezes, a pessoa é levada para ser interrogada, para que a investigação seja concluída de forma mais célere”, explicou o delegado regional de Combate ao Crime Organizado, Fábio Muniz.
Deputado baiano
Agentes da PF realizam nesta manhã, na capital baiana, buscas no gabinete do deputado Carlos Ubaldino Filho (PSD), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O advogado Ananias Daeds de Souza, do departamento jurídico do deputado, afirmou ao Portal A TARDE que os policiais não apresentaram nenhum mandado de busca e apreensão.
Ele disse ainda que o deputado liberou a entrada da PF para as investigações – que estão vasculhando documentos e os computadores do gabinete -, mas não possui ligação com os desvios do Fundeb.
“Eles já estiveram aqui um tempo atrás e voltaram para confirmar as informações, mas não existe nenhuma fraude”, enfatizou Ananias.
Início das fraudes
A organização iniciou as atividades criminosas em São Paulo, passou por Minas Gerais e, em 2010, se estabeleceu na Bahia. A PF investigou as ações realizadas até 2014.
Os responsáveis pelas fraudes serão indiciados por crimes licitatórios, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha, entre outros delitos.
O delegado da PF Fernando Berbert, que conduz as investigações, vai divulgar mais informações logo mais, às 11h, em uma coletiva de imprensa realizada na sede do órgão, em Água de Meninos. (A Tarde)
Com informações de A Tarde
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