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Discussão sobre serra elétrica e choro de Elize marcam 1° dia de júri

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O julgamento de Elize Matsunaga, acusada de matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, foi suspenso por volta das 19h15 desta segunda-feira (28) após o depoimento de três testemunhas: duas babás do casal e o detetive contratado por Elize para flagrar o marido com uma amante. O júri será retomado na manhã desta terça-feira (29). Elize vai dormir numa Centro de Detenção Provisória (CDP). Mais 16 testemunhas ainda devem ser ouvidas.
Elize chorou várias vezes durante o primeiro dia do júri. Teve testemunha passando mal, discussão entre acusação e defesa e a discussão sobre a compra de uma serra elétrica por Elize na véspera do crime, ocorrido em 19 de maio de 2012. “Elize está muito emocionada, ela viu hoje o quanto ela foi humilhada pelo marido e rever tudo isso, em depoimentos, é difícil”, justificou Roselle Soglio, advogada de defesa.
Elize é ré no processo no qual responde presa pela acusação de homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), destruição e ocultação de cadáver. Ela confessou que atirou na cabeça da vítima com uma arma e depois a esquartejou em sete partes. A acusação diz que Marcos estava vivo quando foi decapitado pela esposa. A defesa alega que ele já estava morto. O júri é formado por quatro mulheres e três homens.
Avaliações
Após o encerramento, o promotor José Carlos Consenso fez críticas à defesa de Elize. Na avaliação dele, embora os depoimentos tenham ajudado a endossar as provas do Ministério Público, era esperado que mais testemunhas tivessem sido ouvidas.

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