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Escolas do interior celebram o Dia da Consciência Negra com atividades culturais

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As escolas da rede estadual de ensino localizadas no interior do estado também promoveram atividades culturais em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta terça-feira (20). Entre as ações alusivas à data, se destacaram apresentações musicais, dança, poesia, projetos, rodas de conversa e palestras.

No Complexo Integrado de Educação de Porto Seguro, localizado em Porto Seguro (710 km de Salvador), foi realizada a culminância do projeto “África real e contemporânea”. A programação foi marcada por exposições sobre filósofos, cientistas e escritores africanos, além de apresentações sobre a cultura dos países, jogos, moda e culinária contemporânea do continente.

Segundo o professor de História, Tadeu Cardoso, o evento teve o objeto de desmistificar a ideia de uma África pobre e negativa. “A África é moderna, possui tecnologia, uma literatura mundialmente conhecida, medicina avançada, filósofos e cientistas renomados e, isso, deve ser valorizado e mostrado na escola”, disse o educador.

A estudante Maisa Matos dos Santos, 17 anos, 3º ano do Ensino Médio, disse que gostou muito do evento. “Eu me surpreendi com a riqueza que os países africanos possuem. Minha sala pesquisou sobre literatura africana e uma das autoras que me chamou a atenção foi a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi, pois aborda sobre o feminismo”, contou.

No Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães, localizado em Bom Jesus da Lapa (778 km da capital), foi realizado nesta terça-feira (20), a culminância do projeto ‘Lutas e labutas do povo negro de Bom Jesus da Lapa’. Os estudantes participaram de oficinas temáticas de arte, música, dança afro, além de rodas de conversa e de capoeira, poesias exibição de vídeos. Além disso, eles apresentaram o resultado do projeto, no qual eles visitaram o quilombo ‘Campo Lagoa do Pinto’ e entrevistaram os moradores locais.

A diretora da unidade escolar, Maria Helena Laranjeira, falou da importância do projeto. “A iniciativa teve o objetivo de reconhecer esse espaço de resistência e preservação da cultura afro dos remanescentes quilombolas. Através das visitas realizadas, os estudantes colheram informações e, hoje, socializaram com toda a comunidade escolar”, revelou a gestora.

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