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Mulher é flagrada tentando vender cédulas de dinheiro falsas na internet
Uma mulher, que se dizia integrante da empresa Alerkina Fake, foi flagrada tentando vender cédulas falsas, ao ser procurada pela produção da TV Bahia.
A empresa Alerkina Fake oferta serviços de falsificação de cédulas e cartões de crédito na internet, sem nenhum disfarce.
Através do aplicativo de mensagens, a mulher, que não se identificou, explicou detalhadamente como funciona o serviço, e quais os valores dos pacotes de notas falsas. Foram oferecidos R$ 3.500 em dinheiro falso que custava R$ 350 e R$ 5 mil em cédulas falsificadas por R$ 500.
Nas informações gerais disponibilizadas pela empresa, a mensagem garante que a cédula falsa é acompanhada de todos os dispositivos de segurança, com iluminação correta para passar no teste da caneta, em papel moeda idêntico. Eles também garantem que as cédulas falsas passam perfeitamente em qualquer comércio ou empresa.
Na conversa, a pessoa afirma que mora em Salvador e que a entrega das notas falsificadas acontece no mesmo dia do pagamento, e é feita por um motoboy.
Mais de três mil cédulas de dinheiro falsas foram apreendidas na Bahia em 2020, segundo informações da Polícia Federal. A falsificação é crime e a pena prevista é de 3 a 12 anos de prisão, mas isso não tem inibido a ação de criminosos, já que as notas falsas de dinheiro estão sendo vendidas pela internet.
Segundo a Polícia Federal, se as cédulas fossem verdadeiras, corresponderiam a quase R$ 215 mil. Na Bahia, o crime de falsificação se desenrola facilmente através de grupos em aplicativos de mensagens e redes sociais.
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Loja de departamentos usa caneta para fazer segurança das notas — Foto: Reprodução / TV Bahia
O gerente de uma loja de departamentos na Avenida Sete, em Salvador, Jaime Oliva Filho, afirma que a caneta identificadora virou equipamento de segurança. No estabelecimento, cada operador de caixa tem uma para usar nas cédulas recebidas nos pagamentos.
“Um pouquinho complicado né? Tem umas falhas, a gente procura sempre investir em equipamentos de segurança para garantir um pouco da segurança das meninas, faço sempre reuniões para ter atenção, mas mesmo assim as vezes acontece”, disse o gerente.
A medida foi adotada pela gerência da loja para evitar prejuízos por causa do recebimento de notas de dinheiro falso. No local, casos de tentativa de pagamento com dinheiro falso eram mais frequentes nos períodos de loja cheia como nas vésperas de São João e fim de ano.
“O registro que eu tenho, acontece as vezes em dezembro, que tem um movimento intenso. Mês de junho, quando tinha movimento intenso e agora com a pandemia está difícil. Temos prejuízo e as vezes os funcionários pagam pelo descuido deles, a gente chama muito a atenção e eles têm o equipamento de segurança para evitar esse tipo de coisa”, contou Jaime Oliva Filho..
Entre janeiro e março deste ano, a Polícia Federal apreendeu mais de 300 notas de dinheiro falso, que estava em circulação no estado.
O crime de falsificação tem pena prevista de três a 12 anos de detenção para quem fabrica cédulas falsas. Já quem repassa as notas sabendo que são falsas, mesmo que tenha recebido de boa fé, também pode responder criminalmente e pegar de seis meses a dois anos de prisão.
(G1 Bahia)
