AÇÃO POLICIAL
Polícia Militar decide não entrar em greve, mas faz exigências ao governo
Em assembleia realizada no Ginásio dos Bancários, no bairro Dois de Julho, nesta quinta-feira (11), a Polícia Militar decidiu não entrar em greve.
Por outro lado, de acordo com a assessoria do soldado Marco Prisco, coordenador da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA), a categoria exigiu que o governo do estado crie uma comissão para discutir reivindicações dos policiais militares em até 30 dias. O soldado Prisco já havia se reunido com o governador Jaques Wagner na última terça-feira (9), quando acertou a criação da comissão para estudar as exigências da Polícia Militar e dar um posicionamento sobre elas em até 180 dias, mas não foi definido quando essa comissão começaria a trabalhar.
O acordo com o governador foi levado para discussão na assembleia, que durou cerca de duas horas, entre 15h30 e 17h30. Em votação, os cerca de 2.500 policiais militares presentes votaram pelo funcionamento dessa comissão em até 30 dias. Uma nova assembleia da categoria já está marcada para o dia 9 de maio, perto do final do prazo estipulado pela PM. Entre as principais exigências dos policiais militares estão o reajuste salarial de 2013, a implementação de plano de carreiras, a implantação de um novo código de ética e a anistia de 100 policiais militares que participaram da greve do ano passado. (Correio)
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