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Prefeitura publica novo decreto sobre abertura de comércio e deixa comerciantes insatisfeitos

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Desde que se iniciou essa pandemia em nosso Estado que a Prefeitura de Ubaitaba tem tomado medidas, como o fechamento do comércio, para conter o coronavírus na cidade. Que até o momento não possui casos confirmados.

No primeiro momento, a prefeitura proibiu o funcionamento de todo o comércio deixando apenas serviços essenciais, o restante foi fechado temporariamente. Essa situação aconteceu por quase 15 dias.

Mas, os comerciantes se uniram num grupo de WhatsApp intitulado ‘União dos Comerciantes” onde abriram um diálogo com a prefeitura, que aos poucos foi flexibilizando a reabertura do comércio das 08h as 12h, mas ainda deixando algumas atividades de fora. Outras ainda tiveram seu funcionamento alterado, como as empresas de açaí, sorveterias, restaurantes. Estas, podem funcionar apenas para entregas, ou não foram autorizadas a ter clientes dentro do interior do seu estabelecimento.

Já nessa segunda-feira, 20 de abril, a prefeitura publicou mais outro decreto extendendo o horário de funcionamento das empresas que já estavam funcionando até às 15h. Novamente, impondo algumas restrições e cuidados de higiene recomendado para evitar o contágio da covid19.

Uma grande parte dos comerciantes se deram por satisfeitos com essa nova resolução, por entender que a prefeitura tem feito esforços para conter a doença, que, felizmente, até o momento não chegou à cidade.

Mas, outra parte do comércio não ficou nada satisfeita, porque o novo decreto frustrou as expectativas de diversos comerciantes que ainda estão suas atividades suspensas.

Atividades como pousadas, bares, academias de musculação, ginástica, dança, escolas, palestras, cursos, eventos particulares, cortejos fúnebres e igrejas, com seus cultos e missas ainda estão com suas atividades suspensas. Por isso, alguns proprietários desses estabelecimentos como academias, bares e pousadas procuraram a redação do Ubaitaba.com para demonstrar sua indignação. Veja alguns questionamentos:

“Eu entendo que a prefeitura está tomando cuidado pela não disseminação dessa doença na cidade, mas o que eu não entendo porque a maioria das atividades puderam voltar, muitas delas não essenciais e só porque as nossas atividades não podem funcionar?’ comentou um comerciante que não quis se identificar.

“Minha pousada estava recebendo pessoas da coelba que estão prestando serviços essenciais no município e tivemos que fechar, isso é um absurdo!” Comentou um proprietário de pousada

Uma proprietária de um bar também questionou, será que as pessoas não irão em todas nas outras lojas, supermercado, loja de calçados, não irão contrair a doença, só no meu bar que vai pegar? Se a lei é pra um, deveria ser pra todos. Se é pra só funcionar os essenciais, que seja só os essenciais, mas já que quase todo mundo está trabalhando, porque só os bares não? “

Inclusive, foi indagado também, o porquê de alguns bares terem funcionado na praça 27 de Julho no último sábado, 18, e um bar no bairro da Conceição “Se meu bar está proibido de funcionar, por que só alguns podem?”

“Só estou questionando o meu direito de trabalhar, como é que eu vou pagar as contas e manter a minha família?” comentou um dono de academia em um vídeo em rede social.

Os proprietários das empresas não quiseram ter seus nomes expostos pois a luta não é de um, é de todos, esclarecem.

Pelo que entendemos, a classe defende que a prefeitura permitam que eles também possam trabalhar, seguindo todas as regras de higiene impostas pela prefeitura pelo menos nesse momento que não tem nenhum caso na cidade, pois não sabem até quando isso vai continuar e precisam se organizar financeiramente, ganhando algum dinheiro agora para poder “segurar as pontas” depois, quando a situação se agravar e precisarem realmente fechar todos.

Vale ressaltar que a prefeitura tem mantido o diálogo com os comerciantes, mas após essa novo decreto, gerou grande descontentamento, pois não atendeu a todos.

Inclusive os comerciantes do grupo ‘União dos Comerciantes’ estão fazendo arrecadações para ajudar aos outros comerciantes que ainda estão com seus estabelecimentos fechados.

Apesar dos decretos terem sido publicados para os comerciantes, mas até o momento não houve comunicação oficial da prefeitura para a população sobre quais empresas podem funcionar ou não, já que o público de modo geral não lê decretos. (Ubaitaba.com)

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