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Quem mais trabalha na seleção brasileira é a estrela da companhia

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Para quem passou o último ano às voltas com uma temporada europeia desgastante, a preparação para a Copa do Mundo poderia ser um martírio. Se é o caso de Neymar, ele disfarça bem.

Foto Ilustrativa

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No dia a dia da seleção brasileira, o camisa 10, estrela da companhia, é quem mais treina. De faltas a chutes a gol, o atacante gasta até 20 minutos a mais que os colegas, em média, aprimorando os fundamentos.

“De fato, é um jogador que se destaca muito nos treinos, e não somente nos jogos. É um cara acima da média. O aproveitamento dele em pênaltis e, principalmente, em faltas, mostra isso. Eu já vinha acompanhando isso em outras convocações, mas agora chama mais atenção por ser um período maior”, disse Jefferson, um dos “sparrings” de Neymar, que sempre trabalha com os goleiros reservas e a ajuda de um membro da comissão técnica.

O esforço de Neymar é constante. Preocupado em poupar seus atletas, Luiz Felipe Scolari e sua comissão técnica têm dado coletivos ou, no mínimo, trabalhos com bola em campo reduzido. Treinos físicos ou técnicos, só nos primeiros dias na Granja Comary, antes da série de jogos começar.

A duração de cada treino de Felipão varia de acordo com o trabalho em questão, mas há chance de que, ao fim dela, Neymar esteja no gramado batendo faltas, pênaltis, ou simplesmente chutando a gol. Até mesmo quando não consegue companhia ele arrisca um treino improvisado. No ano passado, por exemplo, antes de um amistoso contra a Austrália, em Brasília, ele esbanjou categoria na frente dos jornalistas arriscando chutes em uma camiseta, que ficava pendurada sobre um travessão.

“Se você pegar umas dez faltas, ele coloca oito para dentro, às vezes nove. Impressiona. Não lembro de ter visto isso. Ninguém poderá falar que se surpreendeu com algum gol dele. É um cara que treina muito, sempre busca a perfeição”, disse Jefferson, na saída do estádio Castelão, na última terça, após o 0 a 0 contra o México.

O esforço tem rendido frutos a Neymar. Em toda a carreira, desde a estreia como profissional em 2009, foram apenas oito gols de falta, três deles no último ano, sempre na seleção. Em cobranças diretas, o camisa 10 já marcou pela seleção contra a Itália, na Copa das Confederações; Coreia do Sul, em um amistoso; e Panamá, na preparação.

Nas finalizações o resultado também é sensível. Não é por acaso que Neymar, segundo a Fifa, é o terceiro que mais acertou chutes a gol nas duas primeiras rodadas. O brasileiro, que marcou duas vezes contra a Croácia, carimbou seis vezes a meta adversária e só errou uma. Entre todos os times, ele só perde para os holandeses Robben e Van Persie, com oito e sete chutes cada. (Bahia Notícias)

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