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Salvador: Em nova assembleia, rodoviários apontam possibilidade de greve
Sindicato não aceitou proposta de patrões em assembleia nesta quarta. Nova reunião da categoria será realizada no dia 5 de junho, em Salvador.
O Sindicato dos Rodoviários da Bahia recusou, por unanimidade, em duas assembleias nesta quarta-feira (29) a proposta patronal de reajuste salarial de 4,13%. Segundo o Sindicato informou ao G1, também ficou decido nas duas reuniões uma nova assembleia da categoria no dia 5 de junho, com indicativo de greve. O encontro será às 9h, no Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia (Sinergia), no bairro Sete Portas.
Até esta data, os rodoviários estarão abertos a nova negociação com os patrões, disse o Sindicato. O dia da greve será decido neste novo encontro no início do mês que vem, caso a categoria não chegue a um ajuste com os empregadores.
Os rodoviários pedem reajuste salarial de 15%, fim da jornada dupla de trabalho, contratação de mulheres, e reajuste no valor do ticket refeição, de R$ 11 para R$ 15.
Histórico de assembleias
Em assembleia realizada na manhã desta quarta, na sede do Sindicato dos Eletricitários, os rodoviários decidiram manter as atividades normalmente até o fim desta semana, mas podem realizar reuniões nas garagens das empresas de ônibus a partir de domingo (2), segundo informações de Daniel Mota, um dos diretores do sindicato.
Na terça-feira (28), a categoria se reuniu com os empresários, mas não houve acordo entre as partes. Segundo informações do Sindicato dos Rodoviários, os patrões ofereceram reajuste mensal de 4,13%, ante 3,21% proposto no início das negociações, mas os sindicalistas pedem 15%. “Entendemos que a proposta é um deboche, uma falta de respeito. Chegou a um momento em que querem que a gente vá para a greve”, aponta Daniel Mota.
O Setps, que representa as empresas que circulam na capital baiana, ofereceu reajuste de 4,13 %, enquanto a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia (Abemtro), que atua com ônibus metropolitanos, 4,5%, conforme informou o sindicato dos trabalhadores.
Campanha salarial
Além dos 15% pedido, a categoria quer redução da jornada para 6h, sem prejuízo no salário, ticket de R$ 15 no mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes e, também, gratificação de carnaval, fim de cobrança de avarias, terceirizações e dupla função (rodoviários que fazem o papel de motorista e cobrador). (G1)
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