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Proposta que proíbe MMA na televisão gera polêmica; jurista considera censura
Conselho Nacional do Esporte (CNE) aprovou um parecer preliminar que reconhece o MMA como modalidade esportiva.
Para o deputado, o MMA – sigla em inglês para Artes Marciais Mistas – não é um esporte, mas sim um meio de promover a violência, principalmente entre os jovens. Apesar de ter sido o único a defender sua proposta no debate, Mentor garantiu não estar sozinho. “Hoje, muitos lutadores de artes marciais, as confederações nacionais de judô, taekwondo e capoeira não reconhecem o MMA como esporte. Pedagogos, psicólogos e médicos têm a mesma posição”, disse. Ele acrescentou que, em Nova Iorque e na França, a luta não é permitida, e que o Canadá segue para o mesmo caminho. “Esse tipo de evento não é educativo para o povo brasileiro.”
Censura – Já o jurista e presidente da Comissão Atlética Brasileira de MMA, Rafael Favetti, observou que a luta teve origem no Brasil ainda na década de 1920, evoluindo para o vale tudo, com a família Gracie, até chegar ao MMA. Ele reconheceu que o contato físico causa mais contusões que outros esportes, porém destacou que, das 40 mil lutas auditadas ao redor do mundo, houve registro de lesões como fratura no braço em apenas 1% dos casos.
Favetti sustentou que a proibição das lutas enfrenta uma barreira jurídica por se tratar de censura. Por outro lado, ele descarta a promoção da violência. “A transmissão esportiva, seja de MMA ou qualquer um deles, promove a cultura de paz. Se um dia vier a se proibir a transmissão pela tevê, evidentemente será o fim da modalidade”, declarou. “As pessoas não vão mais distinguir o verdadeiro MMA, que possui regras e atletas profissionais, de uma briga de rua.”
Regulamentação – Autor do requerimento para a audiência, o deputado Acelino Popó (PRB-BA), que dedicou sua carreira de atleta ao boxe, apresentou um projeto (PL 2051/11) que regulamenta o MMA. Ele apoiou a manutenção da transmissão dos combates. “Queremos trazer os amadores para o Bolsa Atleta para que as pessoas possam mudar a vida por meio de uma modalidade, justamente o MMA, que é o esporte que mais cresce no Brasil.” Segundo Popó, depois de regulamentado, o MMA vai passar a ser visto como um esporte e não como uma luta ou um show.
O presidente do Conselho de Juristas do Ministério do Esporte, Wladimyr Camargo, informou que o Conselho Nacional do Esporte (CNE) aprovou um parecer preliminar que reconhece o MMA como modalidade esportiva. “O próprio ministério já fomentava a prática do MMA, com a concessão de bolsas, por exemplo”, comentou. De acordo com Camargo, há, no entanto, a necessidade de institucionalizar a modalidade. Para isso, explicou, é preciso que o CNE promova sua regulamentação e as entidades dirigentes ganhem força. (Ibahia)
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