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Hospital de referência da Bahia sofre com falta de sabão; Sindimed irá apurar

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Classificado como unidade de “grande porte”, o Hospital Especializado Octávio Mangabeira (Heom) – referência no tratamento de doenças do pulmão e H1N1 – passa por dificuldades.xIMAGEM_NOTICIA_5.jpg.pagespeed.ic.0vnWiLPJl1

Um dos problemas é a falta de material básico de limpeza. Segundo funcionários da unidade de saúde, há cerca de dois meses não há sabão para a higienização dos funcionários e pacientes. De acordo com uma funcionária, que preferiu não se identificar por temer retaliações, toda a direção já foi informada do caso, mas não não adotou providências. Em um dos murais da instituição, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) admitiu a falta do produto: “Com a falta de sabão no Heom, torna-se maior a importância de álcool gel para higienização das mãos”.

Segundo outro servidor, em caso de banho no leito, que ocorre quando o paciente não pode se locomover até o banheiro, ou a pessoa leva o seu sabonete de casa, ou fica sem o produto. Também contatado pelo BN, Francisco Magalhães, presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) disse não ter conhecimento do fato, mas não duvidou da denúncia. “Não seria nenhuma surpresa, porque todo mundo vê a situação dos hospitais da Sesab [Secretaria Estadual de Saúde]. Cada dia é uma deficiência nova”, acusou. Sobre a determinação da unidade hospitalar de fazer a higiene com o álcool em gel, o sindicalista discorda do método. “Primeiro você lava a mão com água e sabão, depois álcool. A lavagem é necessária”, ressaltou, ao apontar que irá apurar a denúncia. A Sesab não atendeu aos telefonemas da reportagem. (IBahia Notícias)

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