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Aécio diz que apoia CPI ampla da Petrobras e cobra explicações de Wagner sobre contratos suspeitos

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 A instalação da chamada CPI  Embora afete diretamente a imagem do PSDB em pleno ano eleitoral, ampla da Petrobras, tem o apoio de Aécio neves.

Foto: Betto Jr./ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Foto: Betto Jr./ Ag. Haack/ Bahia Notícias

A CPI inclui, além de investigação sobre os contratos da estatal, apuração das denúncias ligadas ao cartel no metrô de São Paulo e às supostas irregularidades na construção do Porto de Suape, em Pernambuco – tem o apoio do senador e pré-candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves. Aprovado na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o colegiado “x-tudo”, como tem sido chamado, é, na medida do possível, benéfico para o governo, pois abrange temas que atingem os principais adversários da líder do Executivo nacional e pré-candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), no pleito de outubro deste ano: o social-democrata, correligionário do governador paulista, Geraldo Alckmin, e o ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB). No Senado, a ala oposicionista apresentou pedido para que seja criado um grupo de inquérito restrito às suspeitas relacionadas aos contratos da Petrobras e aguarda resposta do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um mandado de segurança impetrado contra a ampliação da comissão. Durante evento de oficialização do arranjo final da chapa antipetista ao governo da Bahia, em Salvador, nesta segunda-feira (14), porém, Aécio afirmou ser “a favor da CPI”, seja ela qual favor. “Não sou contra qualquer outro tipo de investigação que venha a ser feita [além da direcionada à Petrobras]. Até porque o governo tem maioria para apurar o que quer que seja. Eu coloco minha assinatura em qualquer averiguação”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias, antes de definir como “à beira de um ataque de nervos” o humor petista em relação aos escândalos que envolvem a companhia petrolífera. Ainda segundo o presidenciável, todos os envolvidos em contratos suspeitos da Petrobras têm o dever de dar explicações no Congresso, inclusive o atual líder da pasta baiana de Planejamento, José Sergio Gabrielli, ex-presidente da estatal, e o dirigente estadual Jaques Wagner, conselheiro na época da aprovação da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). O parlamentar, no entanto, negou que a conexão entre a imagem da dupla governista e as supostas irregularidades na empresa seja arma já engatilhada pela coligação PSDB-DEM na corrida pelo eleitorado baiano, majoritariamente petista. “Ainda não pensei sobre isso”, desconversou. (Bahia Notícias)

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