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Após protestos, PEC 37 pode ter votação adiada; autor acredita em ‘denominador comum’

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Uma das reivindicações dos protestos desde a semana passada em todo o Brasil, a PEC 37, que retira o poder de investigação do Ministério Público, tem votação marcada para a próxima quarta-feira (26), no Plenário da Câmara.

 Após protestos, PEC 37 pode ter votação adiada; autor acredita em 'denominador comum'

Foto Reprodução

Após as manifestações populares, o presidente em exercício da Câmara, deputado Andre Vargas (PT-PR), voltou a defender o adiamento da votação. “Acho que a PEC 37 deveria ser votada no segundo semestre, já que há uma possibilidade de entendimento entre as partes e também um debate na sociedade”, declarou. O próprio autor do projeto, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), acredita em um acordo.

“Estamos exaurindo esse processo de discussão, até para chegarmos a um denominador comum. Temos que pensar que o bom é satisfazer, atender a sociedade, a população e o cidadão, que não pode ter seus direitos desrespeitados.”

Uma nova rodada de negociações entre as polícias e o Ministério Público está prevista para esta quarta-feira (19). A proposta ainda não aceita permite que o MP investigue, mas de forma excepcional, com regras e fiscalização da Justiça. “O que a polícia não concorda é com o Ministério Público realizar investigações sozinho, de forma paralela, concorrente”, explicou o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Marco Ribeiro. “A polícia só reconhece esse poder se for com ela”, rebate o procurador da República  Rogério Cunha. Apenas na esfera federal, o Ministério Público tem 34 mil inquéritos abertos. Informações da Agência Câmara.

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