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ENSAIOS E ENTRETENIMENTO

Brinquedos tecnológicos oferecem sexo ‘quase real’

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Em função do desenvolvimento dos aparatos relacionados à sexualidade, a ciência já desenvolveu pornôs de realidade virtual, brinquedos sexuais controlados por bluetooth e sexo com robôs.

Os avanços eletrônicos fazem com que coisas como bonecas ultrarrealistas e ambientes virtuais que tentam simular uma relação sexual entre duas pessoas a distância sejam uma realidade já palpável.

Em um relatório publicado no ano passado pelo centro Pew Research sobre inteligência artificial, o especialista americano em tecnologia Stowe Boyd afirma que até 2025 “parceiros sexuais robôs vão ser lugar-comum”. Em outro estudo, divulgado em 2012 na revista científica “Futures”, dois pesquisadores neozelandeses escreveram sobre um bordel imaginário no famoso Red Light District, em Amsterdã, na Holanda. Ian Yeoman e Michelle Mars sugeriram, a partir dessa brincadeira, que até 2050 haverá prostitutas robôs.

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Mais que uma boneca inflável

Idealizada inicialmente com um objetivo puramente artístico, “mais como uma brincadeira do que qualquer coisa”, a boneca articulada de silicone criada pelo americano Matt McMullen, hoje obra-prima da empresa RealDoll, deve ser incrementada com inteligência artificial e robótica. O próximo passo do fabricante, que produz de 300 a 400 bonecas por ano, é lançar uma versão que seja capaz de manter um diálogo com seu comprador. O novo produto pode estar disponível no mercado nos próximos dois anos.

“A novidade surgiu a partir de uma demanda constante das pessoas. É o caminho natural, uma vez que cada vez mais gente está se envolvendo com seus aparelhos” explica McMullen em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com ele, há casos em que foram estabelecidos laços matrimoniais com a boneca, já que algumas pessoas “desenvolvem fortes conexões” com o produto. Mesmo assim, ele acredita não ser necessário se preocupar com o futuro das relações convencionais, dizendo que elas não serão substituídas por essas alternativas tecnológicas.

“Ambas podem coexistir. Cada um tem seu gosto e seus desejos. Tem muita gente que curte essa interação, e vai ser algo bem atraente, mas naturalmente ainda haverá sexo tradicional” afirma McMullen, que, junto com seus clientes, recebe críticas de quem acha que esse tipo de uso da tecnologia afasta os indivíduos uns dos outros. “Há pessoas que não respeitam outras que querem viver novidades”, defende. *Correio

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