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AÇÃO POLICIAL

Carreteiro é morto na frente dos filhos dentro de caminhão em Castelo Branco

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Um carreteiro foi morto a tiros na noite deste domingo (19) no bairro de Castelo Branco, segundo a Central de Polícia. Jacques Santos Gonçalves, 37 anos, foi baleado nas costas, abdômen e cabeça e morreu dentro do seu caminhão por volta das 21h30 de ontem.

Galpão foi destruído por população (Foto: Juarez Soares)

Galpão foi destruído por população (Foto: Juarez Soares)

O suspeito pelo crime é, segundo a população local, um policial militar reformado identificado como José Inácio dos Santos, que é acusado de ter matado Jacques na frente dos dois filhos do carreteiro.

Em protesto pela morte, a população queimou um galpão do acusado na manhã desta segunda e fechou a Via Regional com objetos queimados. O suspeito está foragido e a Polícia Militar não se respondeu a pedido de informações sobre ele, nem confirmou se tratar de um PM reformado. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime.

O homicídio aconteceu na rua Vinte, na Segunda Etapa do bairro. Segundo testemunhas, os dois homens tinham brigado por conta de um terreno. José Inácio dizia que a terra era dele e ficou irritado quando Jacques construiu uma garagem para sua carreta no local. Ele mandou Jacques derrubar a construção, o que não foi feito. O caso foi há alguns meses.

Neste domingo, José Inácio foi até o local com alguns amigos e ficou rondando o terreno, que fica próximo à casa de Jacques. Ele começou a instalar uma cerca no local. Jacques percebeu e foi até lá, dando início a uma briga entre os dois. Os dois chegaram a começar uma troca de agressões física. José Inácio chegou a ameaçar Jacques e saiu.

Mais tarde, quando Jacques estava saindo com a namorada e um cunhado, o suspeito chegou atirando. Também presentes, os dois filhos do carreteiro, adolescentes de 12 e 14 anos, chegaram a pedir para que José Inácio não atirasse no pai, mas mesmo assim ele foi adiante e matou Jacques dentro do caminhão. O corpo do caminhoneiro ainda está no Instituto Médico Legal (IML).

O protesto hoje aconteceu por volta de meio dia. Os bombeiros só conseguiram limpar a via por volta das 14h. O galpão incendiado pelos moradores estava alugado para um empresário que o usava como depósito de carvão. (Correio da Bahia)

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