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Com crânios expostos e acúmulo de lixo, cemitério em Castro Alves tenta sobreviver
A degradação dos cemitérios em cidades do interior da Bahia não é mais novidade: locais com poucas vagas ou sujos e abandonados são frequentes, como também a reclamação da população dos municípios.
Na cidade de Castro Alves, na região do recôncavo baiano, a situação não é diferente: na localidade de Muzunguê, na zona rural, o único cemitério recebe os visitantes com um odor forte, sujeira, mato alto e a imagem macabra de um crânio desenterrado entre folhas secas.
Foi este o cenário um morador de Castro Alves, que preferiu não se identificar, encontrou quando foi sepultar o primo na última segunda-feira (4). Além de restos mortais, o denunciante afirmou que havia “uma grande quantidade de lixo, garrafas térmicas e mato alto” no local. “É uma completa falta de respeito. A pessoa chega com a família em um cemitério público, administrado pela prefeitura, e o encontra nesta situação. Queremos dignidade para sepultar nossos parentes”, reclama.
O denunciante também informou que um dos coveiros do cemitério estava “completamente alcoolizado”. “A prefeitura deveria manter o mínimo de higiene possível. Fui para o sepultamento do meu primo e vi restos mortais de outras pessoas ali”, conta e continua: “também tinha um cheiro desagradável, que não estava pior porque os restos mortais já estavam muito decompostos”. O Bahia Notícias tentou entrar em contato com a prefeitura de Castro Alves e com o prefeito Cloves Rocha (DEM), mas, até o fechamento da reportagem, não houve resposta. (Bahia Notícias)
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