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Duda da Diamba celebra presença do reggae no Holiday Festival: ‘Dia histórico’

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A banda Diamba se apresentou no Holiday Festival na noite desta segunda-feira (8), no Estádio de Pituaçu. O grupo de reggae foi uma das atrações do Palco Plus, que tocava durante dois intervalos dos shows do palco principal.

Foto: Saulo Brandão / Divulgação

Foto: Saulo Brandão / Divulgação

Apesar do espaço menor, o vocalista Duda comemorou o convite da produção do evento. “A gente trabalha com uma música que ainda é considerada alternativa e que é reggae, ou seja, a gente tem dois emblemas nas nossas costas. Quando a gente é convidado para um evento como esse, já é uma vitória. Não importa se semântica ou socialmente, ou o que se pensa disso. Para nós, que vivemos o dia a dia disso, é uma vitória. Então a gente vem e representa não só a nossa bandeira, mas a bandeira de todos aqueles que padecem das mesmas histórias. Hoje, para mim, é um dia histórico. Eu já toquei nesse estádio algumas vezes, com O Rappa e anos depois, a gente é chamado para uma festa que tem esse caráter”, contou ao Bahia Notícias.

O cantor elogiou a iniciativa dos organizadores do evento de realizar os shows no Estádio de Pituaçu. “Eu gosto de falar da ocupação dos espaços da cidade. Dos estádios, das praças, porque as casas de show ficaram difíceis. É ruim tocar numa casa de shows, sempre vai ter um empresário que, na sua própria dificuldade, vai ter que te cobrar muito caro. A ocupação das praças, como a Feira da Cidade e outras que estão surgindo… A gente ainda tem espaço em eventos que parecem tão distantes. Acho que a coletividade vai reinar em 2015”, opinou Duda. Ele afirmou que a presença de uma banda de reggae em um evento em que outros estilos musicais predominam ajuda a controlar a energia liberada por outras bandas.

“O que me preocupava no reggae era saber adequar o meu posicionamento e o argumento através das letras das músicas e do ritmo para a multidão que curte um evento grande como esse, com músicas e ritmos que oferecem a possibilidade de um momento de violência. Eu pensei que pudesse abraçar essa energia e controlar. Eu estou nesta proposta, a banda Diamba está nesta proposta, eu acho que a gente tem essa função. Não adianta querer mudar o planeta em dez dias, nós somos o Brasil e temos que ter consciência que somos o Brasil”, concluiu. (Bahia Notícias)

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