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Estudante de biologia tem 73% do corpo queimado em sessão de bronzeamento artificial
Uma estudante de biologia de 19 anos teve 73% do corpo queimado durante uma sessão de bronzeamento artificial no interior de Goiás. Monalisa Lombardi é a quarta mulher a sofrer este tipo de lesão após se tratar em um salão na cidade de Jataí.
A jovem sofreu queimaduras de 2º grau, e está internada em um pronto socorro especializado na capital de Goiás. Médicos dizem que ela precisará passar por cirurgia para auxiliar no processo.
“Só salvaram o rosto e as mãos”, disse a mãe da estudante em entrevista ao G1 Goiás. A cobradora Mônica Lombardi relatou que a filha já frequentava o salão onde sofreu as queimaduras há dois anos, e que tinha o costume de fazer sessões de bronzeamento no local – a última no dia 2 de março, um domingo, quando ela começou a sentir os sintomas.
“No domingo mesmo, começou a sentir, mas semelhante ao que já sentia outras vezes. Na segunda-feira foi piorando e ela ligou para a mulher [dona do salão], que indicou um creme pra ela passar. Na terça-feira ela já nem conseguia se mexer mais, as bolhas foram vindo à tona”, contou Mônica. Ao conversar novamente com a dona do salão, a jovem foi levada pela mulher até um dermatologista, que a encaminhou diretamente para o hospital.
A estudante é uma das quatro mulheres que sofreram queimaduras após uma sessão de bronzeamento. As outras duas vítimas sofreram queimaduras de 1º e 2º graus e chegaram a ser internadas em um centro médico na cidade de Jataí, mas já tiveram alta médica neste domingo (9). A outra mulher está internada em outra unidade de atendimento enquanto aguarda vaga em um hospital especializado em queimaduras.
O estado de saúde de Monalisa é considerado estável. Uma das vítimas disse que um produto que ela desconhecia foi aplicado durante o procedimento. “A gente foi, como de costume, e ela passou os produtos que costumava passar. Só que aí ela usou um produto novo, um óleo de coco com canela. Aí ela colocou em uma bombinha com água e toda hora borrifava na gente”, disse a mulher para o G1 Goiás. Ela preferiu não se identificar.
Já a dona do salão disse não sabe o que pode ter provocados as queimados, já que usa o mesmo material há dois anos. Contudo, ela não informou qual produto foi usado durante a sessão de bronzeamento. A Polícia Civil da região vai abrir um inquérito policial para investigar o caso.
A Vigilância Sanitária da cidade disse que a dona do salão tem até esta terça-feira (11) para apresentar os produtos utilizados nas sessões. O estabelecimento funciona sem licença e pode ser interditado, ainda informou a Vigilância.
“Ele funciona em uma residência, é clandestino. Do ponto de vista higiênico e sanitário, não pode funcionar em residência, tem que ter um local apropriado, adequado, que ofereça as condições ideais para essa atividade”, disse a coordenadora da Vigilância Sanitária de Jatái, Kelle Melo.
Doações
Amigos de Monalisa pedem nas redes sociais ajuda financeira para custear o tratamento da estudante. A previsão é de que ela fique internado por pelo menos 30 dias, e a família da vítima também precisa custear fraldas descartáveis, água de coco e frutas. “Eu preciso do dinheiro tanto para ela, quanto para me manter aqui”, afirma mãe da estudante. ,
Uma estudante de biologia de 19 anos teve 73% do corpo queimado durante uma sessão de bronzeamento artificial no interior de Goiás. Monalisa Lombarbi é a quarta mulher a sofrer este tipo de lesão após se tratar em um salão na cidade de Jataí. A jovem sofreu queimaduras de 2º grau, e está internada em um pronto socorro especializado na capital de Goiás. Médicos dizem que ela precisará passar por cirurgia para auxiliar no processo.
“Só salvaram o rosto e as mãos”, disse a mãe da estudante em entrevista ao G1 Goiás. A cobradora Mônica Lombardi relatou que a filha já frequentava o salão onde sofreu as queimaduras há dois anos, e que tinha o costume de fazer sessões de bronzeamento no local – a última no dia 2 de março, um domingo, quando ela começou a sentir os sintomas.
“No domingo mesmo, começou a sentir, mas semelhante ao que já sentia outras vezes. Na segunda-feira foi piorando e ela ligou para a mulher [dona do salão], que indicou um creme pra ela passar. Na terça-feira ela já nem conseguia se mexer mais, as bolhas foram vindo à tona”, contou Mônica. Ao conversar novamente com a dona do salão, a jovem foi levada pela mulher até um dermatologista, que a encaminhou diretamente para o hospital.
A estudante é uma das quatro mulheres que sofreram queimaduras após uma sessão de bronzeamento. As outras duas vítimas sofreram queimaduras de 1º e 2º graus e chegaram a ser internadas em um centro médico na cidade de Jataí, mas já tiveram alta médica neste domingo (9). A outra mulher está internada em outra unidade de atendimento enquanto aguarda vaga em um hospital especializado em queimaduras.
O estado de saúde de Monalisa é considerado estável. Uma das vítimas disse que um produto que ela desconhecia foi aplicado durante o procedimento. “A gente foi, como de costume, e ela passou os produtos que costumava passar. Só que aí ela usou um produto novo, um óleo de coco com canela. Aí ela colocou em uma bombinha com água e toda hora borrifava na gente”, disse a mulher para o G1 Goiás. Ela preferiu não se identificar.
Já a dona do salão disse não sabe o que pode ter provocados as queimados, já que usa o mesmo material há dois anos. Contudo, ela não informou qual produto foi usado durante a sessão de bronzeamento. A Polícia Civil da região vai abrir um inquérito policial para investigar o caso.
A Vigilância Sanitária da deu prazo de até esta terça-feira (11) para que a dona do estabelecimento apresente os produtos usados nas sessões. O local não tem licença para funcionar e pode ser interditado. “Ele funciona em uma residência, é clandestino. Do ponto de vista higiêncio e sanirtário, não pode funcionar em residência, tem que ter um local apropriado, adequado, que ofereça as condições ideais para essa atividade”, disse a coordenadora da Vigilância Sanitária de Jatái, Kelle Melo.
Doações
Amigos da estudante pedem nas redes sociais ajuda financeira para custear o tratamento da vítima, assim como a estadia da mãe em Goiânia. Monalisa deve ficar internada por pelo menos 40 dias enquanto se recupera. (Correio da Bahia)
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