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Helicóptero que levou Dilma a base aérea soltou chama, diz FAB
O helicóptero que levou a presidente Dilma Rousseff do Palácio da Alvorada à Base Aérea de Brasília na noite desta quinta-feira (24) soltou uma chama antes da decolagem, segundo informou a Força Aérea Brasileira (FAB).
De acordo acordo com a Aeronáutica, no entanto, isso pode ocorrer durante o acionamento de uma aeronave, e o voo prosseguiu normalmente, sem risco, de acordo com a FAB.
A presidente embarcou rumo à base aérea por volta de 18h40 para depois seguir em viagem em avião presidencial para Nova York, onde na segunda-feira (28) discursará na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.
O helicóptero usado por Dilma é um modelo Super Puma H 34, um dos que a presidente costuma usar. A chama durou poucos segundos, instantes antes da decolagem. Ainda segundo a FAB, não houve anormalidade e o voo foi “padrão”.
Dilma viajou após passar o dia reunida com ministros e dirigentes partidários para discutir as mudanças no primeiro escalão do governo. Além de integrantes do governo e de representantes do PT, PMDB, PDT e PTB, Dilma recebeu na residência oficial da Presidência, o vice-presidente da República Michel Temer. Na quarta-feira, ela também recebeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Assembleia da ONU
A Assembleia Geral da ONU ocorre anualmente nos Estados Unidos no mês de setembro e, como ocorre desde 1947, o chefe de Estado brasileiro é o responsável por abrir o debate geral. O tema da assembleia deste ano será “As Nações Unidas aos 70: o caminho adiante para a paz, segurança e direitos humanos”.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, em sua fala deste ano, Dilma abordará a crise humanitária dos refugiados sírios na Europa e em outros continentes, e defenderá a reforma do Conselho de Segurança da ONU – o Brasil pleiteia um assento permanente no conselho.
O conselho é composto, atualmente, por cinco membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) e outros dez membros não-permanentes, que são eleitos para mandatos de dois anos. O Brasil já esteve dez vezes entre os membros não-permanentes do conselho e defende a ampliação do número de membros permanentes. G1
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