Conecte-se conosco

GIRO DE NOTÍCIAS

Itagibá: Lixão persiste provocando transtornos e danos ambientais

Publicado

em

Um dos maiores desafios dos prefeitos dos municípios da região de Ipiaú, assim como de outras localidades brasileiras, tem sido a questão da disposição dos resíduos sólidos.

 

Os conhecidos “lixões” persistem causando transtornos, danos ao meio ambiente, prejuízos às propriedades localizadas nas suas imediações, enfim consequências nefastas.  No município de Itagibá, por exemplo, os resíduos sólidos coletados na cidade são depositados em área vizinha à Fazenda Nosso Lar, do engenheiro Fernando Barreto Teixeira, na região do Rio do Peixe. As pessoas que moram nesta propriedade sofrem com o mau cheiro, proliferação de ratos, baratas, escorpiões e outros insetos, além de outras inconveniências que comprometem a qualidade de vida e contribuem com a disseminação de doenças, a contaminação do solo e da água.

 

Numa tentativa de minimizar os impactos, prepostos da prefeitura promovem  incinerações diárias do lixo, entretanto tais ações, em algumas ocasiões,acabam provocando queimadas nos pastos e roças de cacau, exigindo muito esforço para conte-las e trazendo prejuízos ao fazendeiro. Até o inicio da atual administração municipal o acesso à fazenda ficava literalmente interditado pelo acumulo de resíduos ali depositados.

 

Ao tomar conhecimento da situação o prefeito Gilson Fonseca determinou a limpeza da estada e orientou que se evitasse a despejar lixo sobre ela. Há 30 anos estabelecido no mesmo local, o lixão de Itagibá tem desafiado sucessivas administrações do município e até mesmo uma ação eficaz por parte do Ministério Publico. Em seu Plano de Governo, o prefeito Gilson Fonseca incluiu a implantação de um aterro sanitário controlado que deverá ser viabilizado através de parcerias com os municípios vizinhos e o Consorcio Intermunicipal do Médio Rio das Contas (CIMURC).

(Foto: José Américo/Giro Ipiaú)

Espera-se que tal projeto seja logo concretizado, pois é cada vez maior o volume do lixo urbano. A área onde o lixão se encontra pertence ao espolio do ex-senador Lomanto Junior, cujos herdeiros também reclamam providencias de remoção. Eles, a exemplo do proprietário da Fazenda Nosso Lar, cumprem com seus deveres perante os órgãos ambientais, mas não gozam dos direitos decorrentes disso.

A Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público anunciou que dará prioridade ao tema e irá orientar seus promotores a vistoriar o cumprimento da lei nas cidades em que atuam. “É bom lembrar que a ameaça pode servir como alerta, mas em nada é diferente do que já prevê a lei”. O pessoal da Fazenda Nosso Lar espera que ao menos continue sendo evitado o descarte sobre a única via de acesso à propriedade. É uma questão de ordenamento. Transformar lixões em aterros sanitários (locais adequados para o correto descarte de resíduos) exige alto investimento e a crise econômica que paira sobre o país, em especial na região de Itagibá, aparece como um freio nessa pretensão, embora a máxima de “deixar como está para ver como fica”, não deve prevalecer de jeito nenhum.

Gestão de resíduos, mobilidade urbana, saúde pública, preservação ambiental, consumismo são alguns entre tantos temas que dependem de ações concretas para a construção de um futuro mais justo, equilibrado e sustentável. (Giro/José Américo Castro).

Publicidade
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

Notícias da Semana

Copyright © 2021 Ubaitaba.com. Uma empresa do grupo Comunika