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Itajuípe: Homem assassinado em bar tinha relação com o crime organizado, diz polícia

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Nesta quarta-feira (22), a Polícia Civil ratificou a informação de que o homem assassinado dentro de um bar, em Itajuípe, e cujas câmeras de segurança registraram o ataque, tinha efetiva ligação com o crime organizado. Nego do bar, como era popularmente conhecido, integrava a organização criminosa denominada Raio A.

O delegado da Polícia Civil, Marlos Macedo, confirmou a informação em entrevista concedida aos repórteres Oziel Aragão e Carlos Barbosa, nesta quarta-feira (22). As investigações acerca do crime estão em curso, assim como as dos outros homicídios registrados nas últimas horas na cidade.

De acordo com informações policiais, o estabelecimento funcionava como uma espécie de base para encontros e reuniões entre integrantes de organização criminosa atuante em Itajuípe e região.

O próprio circuito interno de câmeras de segurança foi avaliado pela polícia como de alta eficiência tecnológica, e foi a própria facção que custeou as instalações do equipamento. As dependências físicas do bar eram monitoradas constantemente.

A onda de assassinatos que marcou o município nos últimos dias teve início com as mortes do agente da Guarda Civil Municipal, Josenito Santos, e do segurança Márcio Severo, em um brutal ataque ocorrido na tarde da última segunda-feira (20).

Um dos participantes deste assassinato, identificado como Lucas Mateus morreu em confronto com a Polícia Militar, na terça-feira (21). O delegado comentou o caso: “Já está confirmada a participação de Lucas no crime, inclusive com testemunha que ouviu ele confidenciando que após a deflagração dos tiros, ele foi o responsável pelo golpe de facão que desfigurou o rosto da vítima”.

Outro acusado de participação no crime, Gustavo de Jesus Maia, 19 anos, encontrado morto na zona rural do município.

Sob forte comoção, aconteceu nesta quarta-feira o cortejo fúnebre de Josenito e Márcio, onde familiares e amigos puderam despedir-se dos dois. Marlos Macedo acrescentou: “Josenito tinha um trabalho muito atuante na Guarda Civil Municipal, era parceiro das Polícias Civil e Militar. O Márcio era um vigilante, um trabalhador, pessoa de bem, que a gente acredita que morreu por estar em companhia de Nem (Josenito). O foco era Nem”, findou.

A Polícia Civil segue investigando os casos. A atuação policial foi reforçada em Itajuípe, na tentativa de retomar a paz na cidade.

(verdinho Itabuna)

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