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AÇÃO POLICIAL

MP e Polícia Civil de Minas Gerais desbaratam quadrilha que fraudou o Enem 2014

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O Ministério Público e a Polícia Civil de Minas Gerais confirmaram nesta quarta-feira (26) fraude no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014.

O Ministério Público e a Polícia Civil de Minas Gerais confirmaram nesta quarta-feira (26) fraude no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014. Os órgãos garantem ter prova de atuação e candidatos beneficiados em Mato Grosso, mas estão convictos de que a quadrilha atuou em todo o país.  As investigações continuam em andamento e já resultaram na prisão de 34 pessoas. Segundo informações do jornal O Globo, a organização criminosa usava equipamentos eletrônicos de alta tecnologia para transmitir as respostas do exame nacional. A partir de um dispositivo que se assemelha a um cartão de crédito, o candidato participante do esquema recebia a transmissão e ouvia as respostas em um ponto no ouvido. Os investigadores flagraram a quadrilha na cidade mato-grossense de Pontes e Lacerda, a 450 km de Cuiabá. Lá, o grupo conseguiu os cadernos de prova 10 minutos antes do início da prova e, com quatro estudantes e professores universitários em uma pousada, resolveram as questões e passaram aos clientes.  “O líder que morava em Teófilo Otoni (MG) afirmou que lucraria R$ 3 milhões líquidos apenas nos concursos entre outubro e janeiro de 2015. Estamos só arranhando a superfície”, disse o promotor de Justiça, André Luis Garcia Pinho, da Promotoria de Combate ao Crime Organizado. Em relação ao Enem, o próximo passo da operação, batizada de Homeóstase 2, é encaminhar o inquérito ao Ministério Público Federal. Os investigadores não descartam que o Enem deste ano pode ter sido prejudicado pela quadrilha que já atua no ramo há 20 anos.

Os órgãos garantem ter prova de atuação e candidatos beneficiados em Mato Grosso, mas estão convictos de que a quadrilha atuou em todo o país.  As investigações continuam em andamento e já resultaram na prisão de 34 pessoas. Segundo informações do jornal O Globo, a organização criminosa usava equipamentos eletrônicos de alta tecnologia para transmitir as respostas do exame nacional.
A partir de um dispositivo que se assemelha a um cartão de crédito, o candidato participante do esquema recebia a transmissão e ouvia as respostas em um ponto no ouvido. Os investigadores flagraram a quadrilha na cidade mato-grossense de Pontes e Lacerda, a 450 km de Cuiabá. Lá, o grupo conseguiu os cadernos de prova 10 minutos antes do início da prova e, com quatro estudantes e professores universitários em uma pousada, resolveram as questões e passaram aos clientes.
“O líder que morava em Teófilo Otoni (MG) afirmou que lucraria R$ 3 milhões líquidos apenas nos concursos entre outubro e janeiro de 2015. Estamos só arranhando a superfície”, disse o promotor de Justiça, André Luis Garcia Pinho, da Promotoria de Combate ao Crime Organizado. Em relação ao Enem, o próximo passo da operação, batizada de Homeóstase 2, é encaminhar o inquérito ao Ministério Público Federal. Os investigadores não descartam que o Enem deste ano pode ter sido prejudicado pela quadrilha que já atua no ramo há 20 anos.

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