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Mulher denunciou estupros antes de ter coração arrancado pelo marido

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São Paulo – A dona de casa de 53 anos assassinada a facadas e cujo coração e vísceras foram arrancados pelo marido, um gerente comercial de 49 anos, em Tupã, interior paulista, denunciou à polícia, horas antes do homicídio, nessa segunda-feira (26/2), que era obrigada a manter relações sexuais com o homem, “mesmo contra sua vontade”.

Milena Dantas Bereta Nistarda da Silva tinha uma filha, de outro relacionamento, e um filho com Marcelo Nistarda Antoniani da Silva, com quem estava casada há 29 anos.

Diferentemente do que era compartilhado nas redes sociais do casal, nas quais ambos apareciam abraçados e sorrindo, a vítima vivia sob constante monitoramento do marido.
Como mostrado pelo Metrópoles, Milena procurou a Polícia Civil, horas antes de ser assassinada, e relatou que vivia em cárcere privado, além de ter o celular monitorado pelo marido. Ela registrou um boletim de ocorrência de violência psicológica contra o gerente e solicitou uma medida protetiva contra ele.

Há cerca de dez anos, a dona de casa já havia registrado um B.O. de agressão contra Marcelo, como constam em registros policiais.

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São Paulo
Mulher denunciou estupros antes de ter coração arrancado pelo marido
Gerente comercial de Tupã confessou crime ao se entregar à Polícia Militar; após feminicídio, ele arrancou o coração e as vísceras da vítima
Alfredo Henrique
27/02/2024 13:18, atualizado 27/02/2024 13:24

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Reprodução/Redes Sociais
foto colorida de Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP); na foto com o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, que foi preso – Metrópoles
São Paulo – A dona de casa de 53 anos assassinada a facadas e cujo coração e vísceras foram arrancados pelo marido, um gerente comercial de 49 anos, em Tupã, interior paulista, denunciou à polícia, horas antes do homicídio, nessa segunda-feira (26/2), que era obrigada a manter relações sexuais com o homem, “mesmo contra sua vontade”.

Milena Dantas Bereta Nistarda da Silva tinha uma filha, de outro relacionamento, e um filho com Marcelo Nistarda Antoniani da Silva, com quem estava casada há 29 anos.

Diferentemente do que era compartilhado nas redes sociais do casal, nas quais ambos apareciam abraçados e sorrindo, a vítima vivia sob constante monitoramento do marido.

foto colorida de Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP); na foto com o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, que foi preso – Metrópoles
Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP); na foto com o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, que foi preso Reprodução/Redes Sociais

foto colorida de Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP) – Metrópoles
Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP) Reprodução/Redes Sociais

foto colorida de Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP) – Metrópoles
Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP) Reprodução/Redes Sociais

foto colorida de Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP) – Metrópoles
Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP) Reprodução/Redes Sociais

foto colorida de Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP); na foto com o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, que foi preso – Metrópoles
Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP); na foto com o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, que foi preso Reprodução/Redes Sociais

foto colorida de Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP); na foto com o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, que foi preso – Metrópoles
Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP); na foto com o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, que foi preso Reprodução/Redes Sociais

foto colorida de Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP) – Metrópoles
Milene Nistarda, 53 anos, vítima de feminicídio em Tupã (SP) Reprodução/Redes Sociais

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Como mostrado pelo Metrópoles, Milena procurou a Polícia Civil, horas antes de ser assassinada, e relatou que vivia em cárcere privado, além de ter o celular monitorado pelo marido. Ela registrou um boletim de ocorrência de violência psicológica contra o gerente e solicitou uma medida protetiva contra ele.

Há cerca de dez anos, a dona de casa já havia registrado um B.O. de agressão contra Marcelo, como constam em registros policiais.

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Saída de filhos piorou situação
Em seu relato na Central de Polícia Judiciária, ao qual o Metrópoles teve acesso, Milena explicou que o cárcere era feito “de forma sutil”. O marido, disse a vítima, “sempre arrumava alguma desculpa para ela não sair de casa”.

A situação piorou, ainda de acordo com o depoimento, após o casal de filhos mudar-se do imóvel, momento em que a vítima afirmou ter ficado “mais vulnerável em sua casa”.

Ela segue o relato acrescentando que Marcelo “por diversas vezes” a obrigou a “manter relação sexual, mesmo contra a sua vontade”. Essa denúncia ainda pode ser usada pela polícia para indiciá-lo por estupro.Portão arrombado
No início da tarde dessa segunda, de acordo com a polícia, o marido arrombou o portão do imóvel com o carro, invadiu a residência e atacou Milena a facadas. Ele foi preso por policiais militares que foram até o local e aos quais teria confessado o crime. Levado à delegacia, Marcelo ficou em silêncio.
Nas redes sociais, amigos e familiares de Milena lamentaram a tragédia. “Que Deus console os filhos, que sentirão profundamente a dor desta maldade cometida”, disse uma colega da vítima. “Que tristeza, Mi. Não é justo isso acontecer com você… Uma pessoa incrível”, escreveu outra.

O caso foi registrado como homicídio duplamente qualificado por ser praticado à traição e por feminicídio, quando a vítima é morta por sua condição de gênero feminino.

A defesa do gerente não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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