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Música, emoção e homenagens “embalam” sepultamento de irmãos mortos em acidente

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“Não sei por que você se foi. Quantas saudades eu senti. E de tristezas vou viver….”. Este é o trecho de uma das músicas cantadas por amigos e familiares no velório dos irmãos Cláudio Souza Gomes, de 60 anos, Moisés Gomes, de 41 anos, e Tiago Enrique da Cruz, 26 anos.DSC_5871

Os três itabunenses morreram num grave acidente ocorrido no sábado (03), na BR-101, entre os municípios de São Gonçalo dos Campos e Conceição da Feira. Os corpos chegaram em Itabuna na manhã desta segunda (05) e foram velados durante todo o dia no SAF. Os caixões ficaram colocados um do lado do outro.

Centenas de pessoas, entre as quais muitos artistas, foram dar o último adeus. Cláudio era músico nas horas vagas. Amava carnaval e fazia parte do tradicional bloco Casados I… Responsáveis. O cantor Kokó do Lordão esteve por lá e lamentou a perca do amigo. Claudinho, como era conhecido, trabalhou na Ceplac durante longos 35 anos.  Planejava se aposentar agora em 2015.
O irmão dele, Moisés, que também era músico, morava em Portugal e tinha vindo passar o Réveillon com a família. Os irmãos – ao todo cinco – botaram o “pé na estrada”. O destino? A alegria.
Centenas de pessoas, entre as quais muitos artistas, foram dar o último adeus. Cláudio era músico nas horas vagas. Amava carnaval e fazia parte do tradicional bloco Casados I… Responsáveis. O cantor Kokó do Lordão esteve por lá e lamentou a perca do amigo. Claudinho, como era conhecido, trabalhou na Ceplac durante longos 35 anos.  Planejava se aposentar agora em 2015.
O irmão dele, Moisés, que também era músico, morava em Portugal e tinha vindo passar o Réveillon com a família. Os irmãos – ao todo cinco – botaram o “pé na estrada”. O destino? A alegria.
Eles queriam aproveitar ao máximo esse reencontro.  Passaram por Lauro de Freitas, foram para Salvador e no sábado à noite retornavam, quando um veículo Cherry Celer cruzou o caminho da família. Em fração de segundos, o que restou foi um veículo destroçado e três homens presos às ferragens.
Denilson Leocádio da Cruz, de 18 anos, irmão de Tiago, por parte de mãe, estava com as vítimas no dia do desastre. Abalado, ele passou a maior parte do tempo debruçado sobre o caixão. Denilson conversou com a nossa reportagem e lembrou os últimos momentos de vida de Tiago.
Segundo o jovem, o irmão ainda lutou para sobreviver aos ferimentos. Tiago foi resgatado com vida e quando a ambulância se preparava para levá-lo a um hospital da região, ele começou a sentia muita falta de ar. No entanto, o veículo não era equipado.
Foi necessário, então, chamar outra ambulância mais avançada. Tarde demais. Quando o socorro chegou, Tiago já tinha morrido.  Ele trabalhava em uma distribuidora de alimentos. A mãe do rapaz desesperou-se no momento em que teve que sepultar o filho. “Eu te amo meu filho. Todos os dias você estava lá na minha porta”, chorava a mulher, que teve que ser amparada.
A despedida
“Voa, voa. Voa livre como um pássaro. Vai voando pro infinito. E lá no céu irá chegar”. E ao som dessa canção, foram sepultadas as vítimas de uma tragédia que, certamente, marcará todos os réveillons das famílias de Cláudio, Moisés e Tiago.
Os irmãos não sabiam, mas foram protagonistas de uma história que deixou um misto de belas recordações, choro, lamentos e saudades. Um filme que, lamentavelmente, não teve um final feliz e que retrata a violência das estradas, provocada, na maioria das vezes, pela imprudência.
E a leviandade parece ter colocado o “dedo” nesse caso. Testemunhas, inclusive, relataram que o acidente foi causado pelo condutor do Cherry, cujo nome não havia sido divulgado até o fechamento dessa matéria.
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