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AÇÃO POLICIAL

Perícia analisa se pai de Bernardo emitiu receita para remédio usado em crime

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A perícia analisa a assinatura de Leandro Boldrini em uma receita do remédio que, segundo a polícia, foi usado para matar o menino Bernardo.

Foto: Reprodução / RBSTV

Foto: Reprodução / RBSTV

O médico é acusado de ter participado do assassinato do filho em Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul. O Conselho de Medicina do estado (Cremers) solicitou ao Ministério Público cópia do processo e todas as provas que envolvem o homem. Caso a letra seja dele, o órgão deve cassar o seu registro profissional. A receita apreendida foi usada por Edelvânia Wirganovicz, 40 anos – assistente farmacêutica apontada como amiga da madrasta do garoto que teria colaborado com o crime – para comprar o medicamento Midazolam, encontrado no corpo da vítima. “O conselho busca provas de que o médico utilizou conhecimentos da medicina e a sua condição como médico para favorecer ou atuar no crime”, afirma o presidente do Cremers, Fernando Weber Matos.

Ele relata que uma avaliação psiquiátrica do médico também pode ser pedida. “Nós já suspendemos a ação dele como diretor técnico no Hospital (de Caridade) em Três Passos. Em princípio, ele estando preso também está impedido de trabalhar e exercer a profissão. No momento que iniciarmos a sindicância aí sim poderemos ver de acordo com o laudo psiquiátrico a suspensão temporária do seu exercício profissional”, completa Matos. Na última semana, a Justiça aceitou denúncia contra Boldrini e outros três pelo envolvimento na morte da criança. Informações do G1.

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