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Satélite: gabinete de vereador serve a eleitores como consultório jurídico e médico

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O gabinete do vereador Luiz Carlos (PRB) serve aos eleitores como consultório jurídico, agência de empregos e central de marcação de consultas médicas.o-cartunista-jal-mostra-o-pais-querendo-chutar-politicos-corruptos-1371856844985_956x800

Ao menos é o que garante a própria assessora de prenome Rejane, que atendeu ao telefonema desta coluna e, abordada sobre a existência destes serviços, confirmou. Na prática, quem tem alguma querela judicial a resolver pode dispor dos advogados do gabinete. Foi relatada a necessidade de um advogado para resolver problemas trabalhistas. A resposta foi rápida: uma consulta foi marcada para hoje, às 10h, no gabinete do vereador, no Edifício Emerson José. Foi feita uma ressalva: como o advogado está sobrecarregado, apenas iria orientar. “Agora se puder aguardar um pouquinho, ele te acompanha”, disse. Quando a necessidade é de médico, “traz xerox do cartão do SUS, carteira de identidade e comprovante de residência”. Na necessidade de emprego, “passa aqui e deixa o currículo”.


Algo comum

O vereador Luiz Carlos confirmou que há o encaminhamento de currículos dos eleitores para vagas de empregos, e que este trabalho é realizado por um grupo de assessores “como qualquer vereador tem”. Ele negou que os advogados deem entrada em ações judiciais de eleitores, mas confirmou a existência de uma consultoria jurídica gratuita para eleitores. “Temos aqui dois advogados e eles… as pessoas vêm aqui e pedem orientação. Como eles são servidores, eles dão orientação. Isso é algo comum”, completou.


Improbidade

A promotora Rita Tourinho enquadrou a utilização de assessores  para o atendimento de  eleitores como “crime de improbidade administrativa”. Ela destaca que a lei é clara quando limita as funções dos funcionários que servem aos vereadores: “Vereador só pode utilizar assessores para realização da atividade típica, que é legislar ou fiscalizar município. Prestar atendimento de interesses indivivuais tem fim eleitoreiro, é ilegal e imoral”.

Fora da festa
A parceria público-privada (PPP) do metrô ainda depende da aprovação da redução de ISS na Câmara Municipal para ter viabilidade econômica, mas na festa da assinatura do contrato da parceria, que terá a presença da presidente Dilma Rousseff, os vereadores ficaram de fora. Boa parte dos membros da Câmara, que relutam em votar o projeto, achou mais um motivo para birra: não foram convidados para o evento de hoje, no Grand Hotel Stella Maris.

Tudo de bom
Em tempos de crise, o governo do estado bancou R$ 845 mil dos R$ 3 milhões gastos na realização da Conferência Estadual da Educação, em Costa do Sauipe, de quarta a domingo – a maior parte da verba da União. Os 1,7 mil diretores de colégios estaduais e representantes de prefeituras tiveram tudo pago – de passagem à hospedagem, em quartos duplos, no Hotel Sauipe Parque, onde, no varejo, o quarto de casal mais barato custa R$ 629 a diária. O governador Jaques Wagner participou do encerramento no domingo. (Correio da Bahia)


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