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‘Se pudesse viajaria hoje’, diz garota de 15 anos em feira iniciada na Bahia

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18ª edição do Salão do Estudante começou nesta segunda em Salvador. Evento é itinerante e percorrerá estados como PE, ES, MG, PR, SP e RJ.

Victória e a mãe, Cristiane Ribeiro, foram 'estudar' melhor opção de intercâmbio  (Foto: Egi Santana/G1)

Victória e a mãe, Cristiane Ribeiro, foram ‘estudar’ melhor opção de intercâmbio (Foto: Egi Santana/G1)

Entre centenas curiosos e interessados em conhecer outros países, Cristiane Ribeiro foi para acompanhar a filha Victória Ribeiro, 15 anos, no 18º Salão do Estudante, que aconteceu nesta segunda-feira (16), em Salvador. A capital baiana é a primeira do país a receber o evento. Para a mãe, a companhia da família demonstra apoio e, sobretudo, é uma preparação dos pais para os filhos “voarem”.

“Tem um ditado que sempre digo a ela, que nós temos os filhos para dar raízes e asas. Raízes para mostrar que apoiaremos suas decisões, as que achamos certas e as que não achamos, e asas para vê-los seguindo seus caminhos, voar. Viemos aqui hoje para estudar preços, possibilidades e a melhor hora dela passar por essa experiência”, disse.

Para a adolescente, que pensa em cursar Engenharia Genética, viajar seria, além da experiência de vida, uma oportunidade de conhecer mais da profissão. “A gente sabe que viajar é a única coisa que você compra e te enriquece. Aqui [no Brasil] só tem meu curso na Unicamp [São Paulo], então viajar pode até ajudar nisso”, comentou a jovem que avalia com a mãe a melhor forma e data para viajar, provavelmente à Inglaterra, país que diz ter uma grande empatia.

Países como Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Austrália foram os mais procurados nesta segunda em Salvador.

Também passaram por lá as amigas Ana Luiza Furrer e Adriana Almeida, que saíram da escola e foram direto para o Salão. “Minha mãe quer que eu viaje. Prefiro Dublin porque lá se passa um dos filmes que eu mais amo”, disse Ana Luiza sobre “P.S Eu Te Amo”.

Já segundo Adriana, a mãe permitiu, “mas não está querendo gastar dinheiro”, brincou. A única ressalva das amigas ficou para a Califórnia, nos Estados Unidos, onde, segundo Ana, “as pessoas são muito liberais”.

O Salão, que reúne stands com oportunidades para cursos de idiomas, graduação, mestrado e doutorado, atraiu também os amigos Lucas Fróes e Roger Costa, estudantes do curso de Engenharia da Computação.

“A prioridade é um país de língua inglesa porque é o idioma da computação”, disse Lucas Fróes, 23 anos. Segundo ele, países como Canadá e Irlanda são boas oportunidades pela possibilidade de trabalhar. “Até a paquera em outro país pode ajudar a praticar o inglês”, brincou.

Ex-intercambista e atual promotor, Denis Potrick diz que somente a empresa para qual trabalha leva cerca de 250 brasileiros ao ano para a Irlanda, país onde mora há três anos. Na Bahia, este número gira em torno de10 a 12 intercambistas. “A concentração ainda é no sul e sudeste, mas já percebemos um aumento nos estados nordestinos”, pontuou.

Sobre as oportunidades, ele acredita que o jovem brasileiro costuma ser bem visto pela vontade de se dedicar aos empregos. “O europeu sabe que brasileiro gosta de trabalhar. Hoje em dia eles querem brasileiros, daí as facilidades em acesso”, explica. Para passar um ano em Dublin, por exemplo, um jovem desembolsa entre 15 e 20 mil reais, contou. (G1)

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