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Suspeitos de matar padre em Stella Maris são apresentados na DHPP

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Suspeitos de matar padre em Stella Maris são apresentados na DHPP

Homens de 26 e 29 anos foram presos após morte de Francisco de Souza. Crime foi premeditado e capelão era extorquido há três meses, diz polícia.

Suspeito de matar padre conheceu religioso há 2 meses em centro.

Suspeitos de matar padre em Stella Maris são apresentados na DHPP

Um dos homens suspeitos da morte do padre Francisco Carlos de Souza, capelão da Paróquia Nossa Senhora da Esperança, no bairro do Stiep, em Salvador, afirma que conheceu o paróco há dois meses, em um centro de formação de líderes.

Robson de Souza Oliveira, de 26 anos, foi apresentado juntamente com André Fernando Amaral,  29 anos, também investigado pelo crime, na manhã desta segunda-feira (13), no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

O religioso foi achado morto no bairro de Stella Mares, na capital baiana, um dia após ter sumido. A investigação policial aponta que um dos suspeitos extorquía o pároco há cerca de três meses. “Os dois confirmam a prática do delito. Ambos perseguem o padre, conduzem ele para o local, Robson o segura e, posteriormente, os golpes são efetuados por André. O padre estava fazendo pagamentos, ainda não sabe-se em troca de quê”, relata o delegado Marcelo Sansão, que investiga o crime.

Padre Francisco Carlos de Souza, achado morto no bairro de Stella Mares (Foto: Reprodução)
Padre Francisco Carlos de Souza, achado morto no bairro de Stella Mares (Foto: Reprodução)

Os dois suspeitos foram presos no município de Igrapiúna, a 320 km de Salvador, na sexta-feira (10). Eles estavam hospedados em uma pousada e foram denunciados por moradores. André Maral tem passagem na polícia por tráfico de drogas em Dias D’Ávila, afirma a polícia.

O celular da vítima, achado no local do crime, tem registros de mensagens e ligações entre o sacerdote e um dos suspeitos. O delegado acrescenta que o pároco fez saques bancários antes do crime. “Foi um crime premeditado até pela situação do local e pela arma utilizada e as ligações que eles fizeram. O local também nos leva a crer nisso e também a arma utilizada”, acrescenta o delegado.

Sansão ainda afirma que está descartada a participação de uma terceira pessoa no crime e que investiga a motivação do homicídio. “Vamos trabalhar se tinha um fator de ódio, de raiva. A gente segue tentando buscar outras testemunhas, tentar detalhar esse relato dos autores”.

O corpo do padre Francisco foi sepultado na tarde de terça-feira (7), no Cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador. No domingo domingo (12) foi celebrada a missa de sétimo dia pela morte do capelão. A cerimônia reuniu multidão de fiéis, amigos, familiares e admiradores do capelão

Fiés lotam igreja em missa de sétimo dia do padre Francisco, em Salvador (Foto: Imagem/TV Bahia)
Fiés lotam igreja em missa de sétimo dia do padre Francisco, em Salvador (Foto: Imagem/TV Bahia)

Desaparecimento
Padre Francisco sumiuao sair de casa para realizar uma missa no Santuário Mãe Rainha, onde atuava no bairro do Stiep. O corpo do paróco foi encontrado um dia depois, com marcas de perfurações. O corpo foi reconhecido pelo advogado da igreja e pelo Padre Valter Reis, que faz parte da Paróquia Nossa Senhora da Esperança.

Com base em depoimento de testemunha, que é colega da vítima, o padre se sentia inseguro após ter registrado uma queixa denunciando desaparecimento de objetos. Em nota de pesar, a Arquidiocese de Salvador afirmou que Francisco Carlos de Souza foi ordenado como sacerdote em 20 de setembro de 1999. Ele é natural de São João Del Rei, cidade em Minas Gerais. (G1)

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