O presidente da Câmara de Vereadores de Itanhangá, a 447 km de Cuiabá, foi preso na noite de sábado (20) suspeito de depredar, junto com aproximadamente 30 pessoas, o prédio da Polícia Militar do município e um posto de saúde.
A confusão teria começado quando os suspeitos estava bebendo e ouvindo música alta no centro e a PM pedA PM de Lucas do RIo Verde foi chamada a Itanhangá para reforçar o efetivo durante a ocorrência.
Conforme informações do sargento Junisvan Silva, da PM do município, o vereador e o grupo ficaram irritados porque, após o atropelamento, o médico plantonista do posto de saúde não pode atender as vítimas imediatamente porque estava cuidando de um homem que tinha sido esfaqueado pouco tempo antes. O vereador e o grupo teriam agredido o médico e, em seguida, depredado a unidade de saúde, usando pedras, pedaços de madeira e barras de ferro. Em seguida os suspeitos foram para o posto da PM, onde teriam ameaçado e agredido dois policiais e, depois, quebrado uma porta de vidro e um monitor.
O vereador e outras três pessoas foram presas e o restante do grupo conseguiu fugir. O vereador, segundo a PM, poderá responder por resistência à prisão, ameaça, dano ao patrimônio público e desobediência. Ele, que já havia sido preso em Cuiabá durante a Copa do Mundo porque teria agredido a irmã e uma sargento da PM, foi levado para a cidade de Tapurah, a 60 km do local da ocorrência, para onde também foi encaminhado outro suspeito. O parlamentar deve prestar depoimento à Polícia Civil ainda neste domingo (21). Segundo a PM, ele estava visivelmente embriagado e foram encontradas latas de cerveja no carro do parlamentar.
Outras duas pessoas estão presas em Tapurah.u para que eles fossem pra outro lugar. O grupo foi para a MT-338, local em que um menor de idade teria atropelado de moto, durante a bebedeira, três pessoas que estavam com o bando. Uma mulher morreu e as outras vítimas estão internadas, assim como o adolescente, segundo a PM. No total, quatro pessoas foram presas. O G1 não conseguiu entrar em contato com o vereador e nem com o advogado dele.
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