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AÇÃO POLICIAL

Vídeo mostra Bernardo sendo dopado pelo pai, diz delegada

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A delegada Caroline Bamberg Machado revelou que o menino Bernardo Uglione Boldrini, assassinado em abril, aos 11 anos, sofria ameaças e humilhações da madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, e do pai, o médico Leandro Boldrini.

(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Tudo isso acontecia dentro da casa da família. As declarações da delegada foram feitas nesta terça-feira, 26, em duas rápidas entrevistas, antes e depois dela prestar um depoimento de quatro horas e meia ao juiz Marcos Luis Agostini, em Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul.

O depoimento da delegada, responsável pela investigação do caso e pela descoberta do corpo, no dia 14 de abril, foi o primeiro da série de 77 que o juiz vai tomar na fase de instrução do processo. Como o tempo ficou escasso, 22 das 33 testemunhas que seriam ouvidas durante o dia foram dispensadas e terão audiências remarcadas para outras datas. As outras dez falariam em sessão que avançará durante a noite, sem horário para acabar.

O inquérito da Polícia Civil e a denúncia do Ministério Público acusaram Leandro de ser o mentor do crime, Graciele de ser executora do plano e a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz de cumplicidade. Todos estão presos. O pai e a madrasta recorreram ao direito de não ir à audiência. Os irmãos Wirganovicz foram e ouviram vaias e palavrões de um grupo de dezenas de pessoas que faziam orações e pediam justiça diante do fórum. Ao falar com os jornalistas, a delegada confirmou que um novo vídeo, extraído pelos peritos do celular de Leandro depois de ter sido apagado e encaminhado ao processo na semana passada, tem imagens de uma briga familiar que reforça a acusação policial.

“(O vídeo) mostra como o Bernardo era tratado dentro de casa”, destacou a policial, que qualificou as cenas de “impactantes” e, sem descrevê-las, disse que há “ameaças de morte” e “maus tratos” ao garoto. Em outra cena também recuperada pelos peritos e citada pela delegada, o menino segue orientação do pai, toma um medicamento não identificado e fica “grogue”. (Correio da Bahia)

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