Ubaitaba e seu prefeito viajante de Almeida

Ruas abandonadas, entulhos pelos cantos, esporte sucateado, violência crescente, Hospital em estado de calamidade e o prefeito a viajar, simplesmente a viajar pelas capitais… Isso até me recorda a musica do ilustre Luís Gonzaga: “Minha vida é andar por este país…” Ou ainda outra: “Ando devagar (no poder), porque já tive pressa (nas eleições)…” Mas não escrevo esse texto para falar de música. Até porque, a população já dançou demais esse disco arranhado, repetido, que teima em tocar e tocar, tocar, tocar… Mas já tem gente cansando de ouvir.

A cidade de Ubaitaba enfrenta hoje uma grande crise política. Essa crise, sufoca a democracia que deveríamos ter, ilude o povo que deveria pensar e saber votar, manipula os seguimento sociais para alimentar a máquina do poder, que tem muito apetite e que apetite! Essa crise política tem como principal motor uma coisa simples e ordinária, mas que faz uma grande falta a esta população sofrida: A falta de opção. Não se trata do que é melhor para Ubaitaba, mas se trata do que sobrou e a sobra, principalmente aquela que se come pela terceira vez, pode ter gosto amargo…

Deixando os devaneios e voltando para questão do governo municipal… Não adianta dizer que paga os funcionários, pois é obrigação e se não fizesse estaria à disposição dos mecanismos legais de punição. Não adianta dizer que viaja em busca de recursos, pois antes de dispor dos 600,00 de uma diária, o prefeito eleito precisa andar pelas ruas da cidade, buscar as principais necessidades, conversar com o povo, traçar uma boa estratégia, receber o povo no seu gabinete, enfim, o prefeito precisa ser prefeito… Estamos cansados do grupo fiel ficar fazendo propaganda das obrigações do governo, como se tivesse fazendo muito… Mas entendo… Está chegando o dia das mães e como todo bom filho é sempre bom está por perto da grande mãe, que reside no topo da colina… Por exemplo, nosso amigo “Táta…” Cabo eleitoral por vocação, candidato derrotado/impugnado a vereador… Este posso dizer que é um filho atencioso, filho mimado e grande defensor da mamãe da colina. Sempre está por perto desde o governo do prefeito Armando Uzêda, faz tudo por ela, enfrenta processo, serve de bode expiatório, faz campanha com muita motivação, liga para as FMs das proximidades do estúdio para dar sua opinião interessante e sábia sobre política, principalmente no dia que o prefeito é entrevistado… Tudo pela mamãe da colina não é “Táta? E o que “Táta” quer em troca? Ou melhor, o que eles querem em troca? Lógico, claro, evidente! O bem de Ubaitaba! Não poderia ser outra coisa! Eles sempre querem o bem. Assim que chegar na cidade o encontrarei pessoalmente querido “Táta,” para saber mais sobre o assunto, discutindo inclusive, as conseqüências legais de suas sábias opiniões.

Enfim, acho que está na hora do povo ubaitabense recuperar a dignidade. Se houve erro, que seja o último. Os jovens, que infelizmente não tiveram oportunidade de crescimento no município um dia voltarão e deverão limpar da cidade os ranços políticos que amarram o crescimento comercial, cultural, esportivo e principalmente ideológico do nosso povo, o discurso barato e populista, perderá espaço para o discurso sincero, da esperança, da renovação…  Que não nos contentemos mais com migalhas, já que podemos ter o pão, que não sejamos mais reféns dessa politicazinha, que insistem em dizer que foi um “processo democrático,” quando na verdade sua lisura é contestada por ações judiciais. Entendo que isso já parece evidente e não adianta camuflar…

Por enquanto, que o período de vacas magras (infelizmente para o povo) se faça e que dure apenas o que precise durar de acordo com a lei dos homens e claro, com a lei divina. A mudança está por vir…