DE OLHO NO ESPORTE

Nike tenta última cartada para “selar a paz” com o Bahia

Publicado

11 anos atrás

10 de março de 2014

Por

Albert Queiroz

Com divergências, fornecedora americana apresentará plano de trabalho para o Esquadrão. Encontro final está marcado para o dia 24.

A relação conturbada entre o Bahia e a Nike deve ganhar um desfecho em breve. Após o Tricolor mostrar sua insatisfação com o trabalho da patrocinadora, a empresa americana está preparando um plano de trabalho para apresentar ao Tricolor. Em conversa com o iBahia Esportes, o diretor de negócios do clube, Pablo Ramos, explicou quais pontos serão abordados nas negociações.

“Ainda estamos em negociação. A Nike está construindo um plano de trabalho para nos apresentar. Isso envolve a qualidade do material, das camisas, desenho específico, quantidade de material por ano, distribuição nas lojas físicas, estudo de preço médio, dentre outras coisas”, explicou o diretor.

Além dos itens abordados, a construção da loja física, que está previsto no contrato, também é uma cobrança do Esquadrão. A reunião que baterá o martelo sobre a permanência da Nike no Tricolor está marcada para o dia 24 deste mês. Questionado se outras empresas teriam manifestado o desejo de fornecer os materiais do Bahia, Pablo preferiu não responder a pergunta.

“Já foi apresentado uma minuta, nós fizemos umas ponderações, não concordamos com algumas coisas, e no dia 17, próxima segunda-feira, eles vão entregar mais uma minuta. Depois disso, nós vamos fazer uma reunião presencial no dia 24 de março para que o martelo seja batido”, disse Pablo.

Uniformes de jogo – Mesmo com o lançamento no final do ano passado, após o uniforme vazar na internet, o Bahia ainda não utilizou a camisa número dois, a Tricolor. Já o uniforme amarelo, lançado para homenagear a Seleção Brasileira, e que foi divulgado pelo ex-presidente Marcelo Guimarães Filho através de uma rede social, também não tem previsão de estreia. Segundo Pablo, a não utilização das camisas faz parte das estratégias do clube. “Essas camisas serão utilizadas a partir do momento em que as partes entrarem em um denominador comum. Faz parte da nossa estratégia”, explicou o diretor. (Ibahia)