Dunga justifica escolha de Neymar como capitão do Brasil: “Sabe trabalhar sob pressão”

Assim que Dunga assumiu a Seleção Brasileira, o treinador Dunga entregou a faixa de capitão para Neymar. A atitude surpreendeu muita gente, trouxe problemas com o ex-capitão Thiago Silva e ainda gera assunto no futebol brasileiro.

(Foto: Mowa Press)

No entanto, o técnico gaúcho voltou a justificar sua decisão, afirmando que esse é apenas mais um peso para Neymar, que está mais acostumado a lidar com a pressão do que outros jogadores brasileiros.

“É uma referência do futebol brasileiro, do futebol mundial, tecnicamente. Todos os problemas que o Brasil teve em 2014 por causa da questão de liderança nos fez tirar o foco dos demais jogadores que estavam sendo pressionados e colocamos o Neymar porque ele sabe trabalhar bem com a pressão e cobrança. A faixa de capitão encorpou ele mais, ele se sentiu mais responsável pelo grupo. Ele trabalha bem e está crescendo”, disse ele ao SporTV.

“Eu falei que todos nós vamos ajudar o Neymar a ser o melhor do mundo. Ele vai nos ajudar na seleção, mas a seleção, os jogadores, tem que ter a questão mental e a gente vai ajudando o Neymar. Ajudando a seleção, nos ajudando, tanto o Neymar pode ser o melhor do mundo, como nós podemos atingir nosso objetivo”, acrescentou.

A Nova Era Dunga apenas começou e já está gerando lucros para a Seleção Brasileira. Nas seis primeiras partidas foram seis vitórias, com destaque para o 2 a 0 sobre a vice-campeã do mundo Argentino, no Superclássico das Américas. Mas apesar de considerar a importância dos amistosos do Brasil, Dunga já deixou claro que o objetivo principal é a classificação para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

“O objetivo é a classificação para a Copa do Mundo. Mas, o Brasil, se tratando de Brasil, amistoso já conta muito. A gente fala que amistoso não vale nada, até perder. Então, aí começa a contar. A Copa América é uma competição oficial e nós temos colocado para os jogadores que eles têm que ganhar [até] treinamento. Imagina a Copa América”, finalizou. (Correio da Bahia)