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Morta em 2013, criança só foi sepultada na quarta em Ilhéus
Um drama familiar que dura desde 2013, teve mais um capítulo nesta quarta-feira (6), com o sepultamento do menino Pablo Geovani de Andrade. Pablo, de 10 anos, desapareceu no bairro Nelson Costa no dia 1º de julho de 2013.
Dias depois, um corpo foi encontrado boiando no Rio Cachoeira, levado ao Departamento de Policia Técnica, mesmo tendo a estatura e roupas parecidas quando usava o desaparecido, familiares não reconheceram a criança devido ao estado avançado de decomposição do corpo. Informações de pessoas de que Pablo teria sido visto em alguns pontos da cidade de Ilhéus e até em Itabuna dava a esperança aos familiares de encontrar a criança com vida.
Desde então o corpo supostamente desconhecido ficou na geladeira do DPT esperando que fosse reconhecido. Na época o parceiro Blog do Gusmão traçou um perfil de Pablo, divulgando o sumiço da criança que mobilizou o bairro Nelson Costa, com depoimentos de familiares. Por se tratar de uma criança, o Conselho Tutelar foi acionado e por pedido do conselheiro Jorge Maravilha, a defensoria pública impetrou um pedido de DNA, junto à justiça. Em 09 de abril de 2014 o resultado do DNA confirmou que o corpo encontrado era o de Pablo. O exame comparativo foi feito com material genético da mãe da criança, com a probabilidade de acerto de 99,9%.
Mesmo com o resultado do DNA, segundo o conselheiro Jorge Maravilha, que procurou a família, a mãe e avó da criança se negaram reconhecer a morte da criança e sepulta-lo, afirmando que o corpo não é de Pablo e que o garoto teria sido visto com vida na cidade de Porto Seguro.
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