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AÇÃO POLICIAL

Acusadas dizem que depois de apedrejar, jogaram garota viva em riacho

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As duas jovens de 15 e 18 anos acusadas pela morte de Taís Cristina Martins, 13 anos, admitiram à polícia a participação no crime. Elas ainda disseram que jogaram a vítima ainda viva em um riacho, depois da agressão.

polícia a participação no crime

polícia a participação no crime

O caso foi em Foz do Iguaçu, no Paraná, no início da semana. O delegado Marcos Araguari disse que na terça-feira (6) as duas acusadas cercaram Taís e perguntaram se a menina tinha ficado com o namorado de uma delas. “Ela respondeu que sim, e a partir daí se reforçou o desígnio de matá-la”, conta o policial à Folha Online.

Outros dois adolescentes também estavam presentes quando as agressões tiveram início. “Um deles até começou a agredir, mas depois eles desistiram e foram embora”, diz ainda o delegado. Taís foi atraída para um terreno próximo à Furnas, que fornece energia elétrica – as suspeitas disseram que iriam colher laranjas no terreno da empresa. Os dois jovens são considerados testemunhas. “Um deles chegou a pedir que não fizessem nada, que não a matassem”, diz o delegado.

Depois disso, a mais velha segurou Taís enquanto a adolescente de 15 anos começou a atirar pedras na vítimas. “Depois as duas jogaram o corpo no rio. Tanto a mais velha quanto a menor contam que afogaram ela”, diz.Apesar das afirmações das acusadas, laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a causa da morte foi traumatismo craniano.

Detidas
A menor de idade foi apreendida e Jéssica Collodel, 18, está presa em Foz do Iguaçu. Nenhuma delas tem advogado até o momento. Jéssica já tem envolvimento em crimes – no ano passado, esfaqueou uma colega com cerca de 40 golpes. Depois disso, chegou a ser encaminhada para uma unidade de menores infratores – ainda era menor na ocasião.

A família da vítima diz que o rapaz que é apontado como motivo do crime era apenas um amigo de infância de Taís. A adolescente era evangélica e é descrevida como disciplinada pelo pai, o pedreiro João Luiz Martins, 40, e pelo diretor do Colégio Estadual Ayrton Senna, onde estudava. A jovem se preparava para cantar em um evento no sábado com seus colegas da Igreja Esperança de Salvação. (Correio da Bahia)

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