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Assassinato de PMs em São Paulo sobe mais de 40% em 2012

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Assassinato de PMs em São Paulo sobe mais de 40% em 2012

13 pessoas foram assassinadas durante a noite dessa segunda-feira (8) e a madrugada desta terça (9) na região metropolitana do estado. Entre elas, um policial militar.

Assassinato de PMs em São Paulo sobe mais de 40% em 2012

Em nove meses, número de PMs mortos em São Paulo é 40% maior que em 2011

13 pessoas foram assassinadas durante a noite dessa segunda-feira (8) e a madrugada desta terça (9) na região metropolitana de São Paulo. Entre elas, um policial militar.

Este ano, houve um aumento de quase 45% de mortes de PMs no estado.

O policial militar Hélio Miguel Petry de Barros estava de folga e foi até um posto em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. No local foi cercado por dois homens em uma moto e morto com cinco tiros pouco antes das 22h. 40 minutos depois, PMs mataram dois rapazes, um deles menor de idade. Segundo os policiais, eles tinham acabado de roubar a bolsa de uma mulher e reagiram.

Pouco depois da meia noite, outra pessoa baleada, e a 1h30, mais quatro. Um rapaz morreu no mesmo local e um outro no hospital.

Passaram 50 minutos até um novo ataque. Segundo testemunhas, um rapaz tentou pular uma grade para fugir de tiros que partiram de um carro preto, mas foi atingido e morreu.

“A gente só acordou com o barulho e quando a gente saiu, a gente viu o menino lá, pendurado na lança”, conta uma mulher.

Quase ao mesmo tempo, dois homens foram atacados a tiros e também morreram. Todos os crimes foram em um raio de dois quilômetros da morte do PM.

O delegado Gilson Leite Campinas é cauteloso ao falar da ação de um grupo de extermínio.

“Há indícios de que pode ter ocorrido uma ação nesse sentido, mas não se pode afirmar de maneira nenhuma, até porque a gente precisa investigar com mais cautela e bastante critério”.

De um ano para outro, o número de ataques contra policiais militares cresceu no estado. Em 2011 foram 45 mortes. Este ano, até hoje, já são 65 PMs assassinados, isso sem contar o número de policias aposentados que também foram mortos. Do total, três foram mortos em serviço e 62 estavam de folga. Para a polícia, em pelo menos 41 casos há suspeita de execução.

“O que nós temos é um trabalho de atuação da polícia, de ação de presença da polícia e isso naturalmente faz com que muitos criminosos acabem optando pelo confronto, acabem optando pelo enfrentamento da polícia”, diz o comandante da PM de São Paulo, Roberval França.

Do lado da população, os assassinatos também cresceram. Este ano já são mais de 2900 casos, um aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2011. Entre essa segunda-feira (8) e esta terça (9), 13 pessoas foram assassinadas na região metropolitana de São Paulo. Números que preocupam o governo paulista.

“Essa é uma guerra que você tem que vencer batalha todo dia, todo dia é uma luta. Nós sofremos as consequências da falta de policiamento de fronteira, que é o tráfico de drogas e o tráfico de armas, que são responsabilidade do governo federal. A nossa parte nós estamos fazendo”, afirma o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O governo federal declarou que Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa trabalham desde 2011 com o plano estratégico de fronteiras e já foram apreendidas quase 20 toneladas de explosivos e mais de uma tonelada de drogas. Do JN

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