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ENSAIOS E ENTRETENIMENTO

Brasil Adentro: “Sou o Pelé duro”

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Márcio Pelé é artista de rua. “Eu sou o Pelé duro”, brinca, enquanto bate pontinho, vestido com uniforme nas cores características da Seleção Brasileira. Seu escritório é a estátua de Bellini, na entrada do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Márcio trabalha em frente ao estádio do  Maracanã, no Rio de Janeiro (Foto: Marcelo Santana)

Márcio trabalha em frente ao estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Foto: Marcelo Santana)

“Eu trabalhei dentro do estádio, mas perdi o contrato. Eu pego essa multidão aqui fora há cinco anos. Acostumei com o povão”, conta. Márcio faz da calçada para pedestres o seu palco. Tem a companhia de outros personagens como Maradona, Princesa da Copa e Senhor Troféu. “Estar no Maracanã para mim é um prazer, motivo de festa. Foi um dom que Deus me deu.

Eu necessito do dinheiro para sobreviver, mas eu preciso de espaço para meu ganha pão. A gente vai, mostra talento e o dinheiro cai. O gringo e os turistas de São Paulo e da Bahia deixam aquele dinheiro para o cafezinho”, descontrai o artista. E de toque em toque na bola esse carioca com sua para ganhar de R$ 50 a R$ 200 por dia. A Copa do Mundo no Brasil é feita por mais Márcios que Pelés.

Figo em Teresópolis
O português Luís  Figo, 41 anos, que foi  eleito o melhor do mundo pela Fifa em 2001, estará no sábado em Teresópolis, no Rio de Janeiro,  para sessão de entrevistas. O ex-jogador de Barcelona e Real Madrid visitará a Vila da Imprensa, espaço montado exclusivamente para os jornalistas, para falar do seu projeto social Dream Football, além, é claro, de Copa do Mundo, pois disputou os Mundiais de 2002 e 2006. O projeto Dream Football é uma plataforma online que busca dar oportunidades para jovens talentos mostrarem suas habilidades, através do envio de vídeos e votações pela internet. Informações: www.dreamfootball.com.

Começa a invasão
Semana de abertura da Copa e os gringos, responsáveis pela compra de praticamente metade dos ingressos do Mundial, começam a invadir o Brasil. No sábado, entre 11h40 e 12h30, após fazer a ponte aérea Rio/São Paulo no mesmo voo de quatro sérvios, vi, na porta do Maracanã, italianos, franceses e iranianos. Admito: é estranho pela primeira vez na vida estar em contato com várias mulheres usando véu debaixo do sol do Rio de Janeiro.

Pelo que observei, a minoria dos turistas tem vindo através das agências de turismo. A maioria optou por viajar por conta própria com amigos, caso dos peruanos Cesar Granaos, engenheiro; e Cesar Llontop, corretor de imóveis.  “Fico 25 dias e vou assistir Colômbia x Costa do Marfim, em Brasília”, diz Granaos. “O dinheiro não deu para mais”, sorri. Llontop vai curtir apenas nas ruas. “Que seja um Mundial excelente e ganhe o Brasil”. (Correio da Bahia)

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